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Opinião
Sexta - 01 de Julho de 2016 às 17:34
Por: Wilson Carlos Fuá

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Os políticos que deveriam dar exemplos e serem referências para os jovens, causam a estes descréditos e tristezas, tendo em vista que estimulam a desesperança num país onde os valores morais deveriam ser os esteios para construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Degradante quando voltamos ao tempo e percebemos que em nosso país, até os últimos Presidentes da República, estão sendo investigados, sob a suspeita de desvio de recursos públicos, são ações criminosas contra o erário, avassaladora e multipartidária: a corrupção instalou-se em todos os níveis de governo neste país. 


A falta de seriedade contaminou todos os setores da vida política do país e atualmente, os agentes públicos e empresários, ao serem transformados em delatores, repassam com a maior tranquilidade e simplicidade os nomes dos políticos que promoveram os desvios altíssimos efetuados ao erário público, diz como se fosse uma ação natural, é como se estivessem escalando os jogadores para a Seleção Brasileira dos Políticos Safados.

Simultaneamente, aparecem os políticos envolvidos, em entrevistas coletivas, em meio aos microfones, com a maior cara de pau, afirmando:

- “ esse delator é um criminoso, irresponsável, pois para escapar da cadeia entrega até a sua própria mãe”.

Desta forma eles tentam desqualificar a “Delação Premiada”, como se fosse possível enganar o povo eternamente, se esquecem que o seu inferno astral está só começando e que não terão mais vida fácil, pois terão que ficar à disposição da justiça para responder judicialmente ao MPF e ao Juiz Sérgio Moro, que está determinado no esclarecimento dos fatos e na cadeia fria de Curitiba sem cabe mais um.

Os membros da escola do crime, ao serem presos abaixam a cabeça para que o povo não veja a sua fisionomia e para que não possam ser reconhecidos pelas suas vítimas. Por outro lado, os políticos flagrados em escândalos, cinicamente convocam uma coletiva com a imprensa, para se eximirem dos crimes contra a população brasileira, não tendo vergonha de mostrar a cara.

E assim dia após dia, vão se especializando no mundo da criminalidade, lançando frases de efeito tentando influenciar a opinião pública a seu favor.

Depois que um grande figurão da política lançou esta frase: “eu não sei de nada e não vi nada”, a moda pegou, e todos os criminosos, sejam assaltantes ou assassinos, sejam estelionatários ou qualquer monstro pedófilo, ao serem presos passaram a usa-la em sua própria defesa, a mesma frase: “eu não sei de nada, eu não vi nada”.

E de operação em operação, pode-se constatar como roubaram neste país nestes últimos anos, são somas incalculável, e que deixa o povo indignado com tanta desonestidade, agora nesta última operação com o nome de “Operação Custo Brasil”, ficou constatado que os políticos estavam roubando até os servidores federais que estavam endividados, que contraiam empréstimos consignados. Segundo a Polícia Federal o negócio rendeu ao PT e as pessoas ligadas ao partido, uma substancial comissão da ordem de 100 milhões de reais, pela facilitação do esquema de corrupção, cabia ao Ex-Ministro de Planejamento à pequena bagatela de R$ 7 milhões de reais.

Está pensando que acabou, espere até a próxima operação.





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