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Opinião
Quarta - 24 de Outubro de 2018 às 15:55
Por: Edivaldo de Sá Teixeira

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A comunicação e aproximação entre as pessoas se tornaram fáceis a partir da década de 90, quando surgiu a internet, e gradativamente com a inserção das redes sociais, que foram se agigantando com o passar do tempo, ao ponto de seguramente ser hoje a mais influente ferramenta de comunicação do mundo moderno.

A internet e as redes sociais vem desbancando conglomerados de comunicação que até então detinham o poder de influenciar as massas e conduzi-las ao resultado desejado.

A informação e o seu acesso se popularizaram fortemente, que os aparatos tecnológicos tornaram-se imprescindíveis para a sociedade em geral, incluindo profissionais, empresas, e ultimamente os políticos.

Brasil a fora, as redes sociais já mostraram a sua força, seja na onda de manifestação contra a corrupção e a favor da lava jato e na recente paralisação dos caminhoneiros, isso só para citar as maiores, pois é sabido que nos mais diversos rincões do país as redes sociais tem tido papel importante na reunião das mais variadas correntes da sociedade.

Nas últimas eleições, postulantes a cargos eletivos utilizaram-se desta plataforma para propagação de ideias ou ideais políticos, e muitos obtiveram sucesso esplendoroso e preocupante. Temos entre os eleitos, um Brasileiro que ficou famoso na internet por dar dicas de como empreender nos EUA, alçado ao cargo de deputado federal distrital, morando em Miami, só para citar um dos inúmeros casos em que a rede social se tornou um grande cabo eleitoral.

As redes sociais são hoje, indubitavelmente, a mais potente ferramenta política, basta vermos que um candidato a presidente da república fez e faz sua campanha pelas redes sociais, se dando ao luxo de ignorar a participação nos debates promovidos pelas grandes redes de comunicação, preferindo o “debate” pela tecnologia.

É certo que dentre os vários setores da tecnologia moderna, as redes sociais merecem uma atenção especial de nós, até porque quem as utiliza bem e ou mal acaba obtendo ótimos e surpreendentes resultados. Os inúmeros app’s usados como meios de comunicação e inclusão social e econômica, crescem de forma nunca vista antes.

No entanto, apesar de seus inúmeros benefícios, também estão sendo palco de ameaças, violência e ações difamatórias, estas últimas por meio da famigerada noticia falsa (fake news). Do cidadão comum, as empresas, organizações, etc, e principalmente a classe política, fazem uso da notícia falsa para plantar e espalhar a discórdia, o ódio e o confronto, bem como captar votos ou desmotivar votos.

O possível anonimato desses meios de comunicação de massa agravam ainda mais a situação, e provoca uma discussão - severamente importante para toda sociedade civil organizada ou não, vez que todos são possíveis e potenciais vítimas - qual seja: a de que é preciso um esforço hercúleo visando frear os abusos.

Isso tem forçado as empresas criadoras das redes sociais a desenvolverem mecanismos de detecção e bloqueio das chamadas fake news. Os problemas que afetam as redes sociais, tornam-se imprescindível a busca de instrumentos que acabem com essa situação.

Ademais, é necessária uma ampliação legislativa, não com viés censuratório, mas unicamente com o objetivo de punir severamente quem for “flagrado” praticando ameaças e difamações nas redes sociais, seja elas quais forem, politicas, empresariais e pessoais, que na grande maioria das vezes destroem pessoas, reputações e sonhos.

Dessa maneira, creio que caminharíamos para uma sociedade mais interativa e menos abusiva.

Edivaldo de Sá Teixeira é advogado em Nortelândia – edivaldodesa@hotmail.com



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