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Opinião
Quarta - 10 de Agosto de 2022 às 09:29
Por: Wilson Carlos Fuáh

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O pior estágio da existência humana é nunca ter tomado um lado ou mesmo não ter realizado tudo aquilo que poderia ter feito por fugir de posicionamentos, e às vezes para evitar confrontos desnecessários preferimos ficar em cima da linha das indecisões e por isso, podemos até ser julgados pelos pares contemporâneo como não confiável, simplesmente porque entendeu que o debate pode ser qualificado como inútil, pois não devemos ser o objeto do tema, mas sim, ser o agente que pode fomentar um grande debate.


Neste momento da proximidade de mais uma eleição, os nervos estão à flor da pele, pois existem os dois extremos buscando defender o lado que ele pensa ser o melhor para o Brasil, e ao participar de uma reunião social, logo alguém de um dos dois lados, logo pergunta em quem você vai votar, e independente do lado que você posicionar, começa a discussão e a coisa pode piorar, porque logo alguém pode utilizar a linguagem em forma de ódio e destruição histórica de ambos os lados, e não levará a nada.


Mas, a politica está muito diferente, muito cheia de confronto desnecessário, e as pessoas estão brigando entre irmãos, entre amigos, e amizades de uma vida inteira estão sendo encerradas; relacionamentos estão sendo bloqueados, tem famílias que já não podem reunir, e será que isso, vai acabar após as eleições e será que a paz ira retornar a normalidade dos encontros dos amigos e parentes como era antes, será?


Os conflitos pessoais produzidos pelas perdas ou fracassos no posicionamento de uma tese, logo vem o começo dos confrontos na tentativa de desmerecer o outro lado, e com a elevação da voz, gera conflitos em forma de desrespeitos, e logo fomenta os posicionamentos descontrolados, mas isso, não atinge as pessoas que têm a estrutura emocional baseada na inteligência e perceptibilidade, pois estas, sabem a hora certa de encerrar qualquer confronto desnecessários, e tem a humildade, se for o caso, pedir desculpas por não ser do lado que outros querem que você seja.


Temos que externar os nossos pensamentos sempre, mesmo sabendo haverá discordância, porém será a nossa visão até então, que ao expor e dialogar com os outros sobre novos conceitos, serão desdobrados em infinitas antíteses, pois pior que possa ser a nossa tese, com certeza as nossas verdades poderão um dia serem aceitas, contestadas, seguidas ou reconstruídas, por que, nas alturas as vezes tudo pode ser visto em forma de miniaturas, por isso, não devemos obrigar a ninguém a decidir por coisa nenhuma ou ser do lado que queremos que ela seja.


Temos que nos posicionar de acordo com os nossos conhecimentos e/ou “nossas verdades” sobre algo ou naquilo que acreditamos ser realmente. Não devemos ter dificuldade em enxergar algo além das nossas próprias necessidades, fugindo da alienação social ou do prazer imediato, mesmo sabendo que será impossível evitar a geração de conflitos em forma de agressividades, esses estágios é que nos levam a utilizar do nosso equilíbrio e colocar-nos no lugar dos outros, usando sempre a inteligência analítica e assim, estar a altura para defender fortemente ou abandonar qualquer confrontos “desinteligente” ou tolos, porque já temos as nossas convicções estudadas, pesquisadas e formadas.

Wilson Carlos Fuáh é economista e especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.



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