Morre homem que levou três tiros após briga no Shopping Popular
Após uma discussão no Shopping Popular, em Cuiabá, um camelô disparou três tiros contra um suposto desafeto que foi levado em estado grave para o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) e morreu há pouco. O incidente ocorreu por volta das 15h desta quarta-feira (1º).
O suspeito do crime, vulgo ‘Nego’, está foragido da Justiça e, conforme informações da polícia, teria atirado na vítima, cujo nome ainda não foi divulgado, à queima-roupa, o que assustou os clientes e camelôs que encontravam-se no local no momento do ocorrido.
De acordo com a assessoria da secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a vítima teria estacionado o veículo em frente ao Shopping e adentrado ao local onde teve uma "conversa" com "Nego". Depois da discussão, o comerciante saiu atrás da vítima que levou tiros quando já estava no carro.
A motivo dos disparos ainda é desconhecido. Porém, terceiros que presenciaram a cena, informaram ao Olhar Direto que a discussão teria sido fruto de uma leve batida de carro entre os envolvidos.
A Polícia Civil já recolheu junto à administração do Shopping Popular as imagens do circuito interno de câmeras. As imagens mostram o momento em que a vítima se aproxima do autor dos disparos e puxa uma discussão. A vítima, que está em pé durante a discussão, chega a botar o dedo na cara de ‘Nego’, que se encontrava o tempo todo sentado.
O autor dos disparos mostra uma certa tranqüilidade durante a discussão. Ele levanta, dá de costas para a vítima, puxa a arma que estava guardada na cintura, se volta pára trás e atira na direção do desafeto. A vítima corre, mas ‘Nego’, segue atirando.
Haviam mais pessoas no local durante os disparos. Uma, inclusive, alheia a discussão, quase é acertada por um dos disparos.
De acordo com o presidente da associação de comerciantes do Shopping Popular, Misael Galvão, o acusado seria um funcionário e não o dono do Box, por isso a administração não teria seus dados cadastrados. Galvão reforçou que fará o levantamento necessário para ajudar nas investigações da polícia.
“Isso foi um fato isolado. Não podemos jogar 15 anos de trabalho por conta disso. Vamos ajudar a polícia no que for necessário”, disse. Para o presidente, os clientes não precisam temer o local, que, segundo ele, não pode ficar maculado por este crime.
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