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Policia MT
Quarta - 01 de Dezembro de 2010 às 23:31
Por: Pollyana Araújo/Lucas Bólico

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Após uma discussão no Shopping Popular, em Cuiabá, um camelô disparou três tiros contra um suposto desafeto que foi levado em estado grave para o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) e morreu há pouco. O incidente ocorreu por volta das 15h desta quarta-feira (1º).

O suspeito do crime, vulgo ‘Nego’, está foragido da Justiça e, conforme informações da polícia, teria atirado na vítima, cujo nome ainda não foi divulgado, à queima-roupa, o que assustou os clientes e camelôs que encontravam-se no local no momento do ocorrido.

De acordo com a assessoria da secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a vítima teria estacionado o veículo em frente ao Shopping e adentrado ao local onde teve uma "conversa" com "Nego". Depois da discussão, o comerciante saiu atrás da vítima que levou tiros quando já estava no carro.

A motivo dos disparos ainda é desconhecido. Porém, terceiros que presenciaram a cena, informaram ao Olhar Direto que a discussão teria sido fruto de uma leve batida de carro entre os envolvidos.

A Polícia Civil já recolheu junto à administração do Shopping Popular as imagens do circuito interno de câmeras. As imagens mostram o momento em que a vítima se aproxima do autor dos disparos e puxa uma discussão. A vítima, que está em pé durante a discussão, chega a botar o dedo na cara de ‘Nego’, que se encontrava o tempo todo sentado.

O autor dos disparos mostra uma certa tranqüilidade durante a discussão. Ele levanta, dá de costas para a vítima, puxa a arma que estava guardada na cintura, se volta pára trás e atira na direção do desafeto. A vítima corre, mas ‘Nego’, segue atirando.

Haviam mais pessoas no local durante os disparos. Uma, inclusive, alheia a discussão, quase é acertada por um dos disparos.

De acordo com o presidente da associação de comerciantes do Shopping Popular, Misael Galvão, o acusado seria um funcionário e não o dono do Box, por isso a administração não teria seus dados cadastrados. Galvão reforçou que fará o levantamento necessário para ajudar nas investigações da polícia.

“Isso foi um fato isolado. Não podemos jogar 15 anos de trabalho por conta disso. Vamos ajudar a polícia no que for necessário”, disse. Para o presidente, os clientes não precisam temer o local, que, segundo ele, não pode ficar maculado por este crime.






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