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Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 13:49
Por: Sissy Cambuim

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O deputado estadual Gilmar Fabris (DEM), absolvido nesta terça (23) pelo TSE, classificou como um ato covarde a sessão extraordinária do TRE, que determinou a cassação de seu mandato em 2007 por suposta compra de votos, mas afirmou estar feliz com a decisão do Tribunal Superior, mesmo que tardia. “Foram quatro anos de sofrimento e prejuízos eleitorais. Agora eu pergunto: quem é que paga essa fatura?”, questionou o deputado, que tentou a reeleição no pleito deste ano mesmo estando com o registro de candidatura indeferido.

Ocorre que devido a punição de 2007, referente a suposto crime eleitoral praticado em 2006 em Poxoréu, ele foi enquadrado como “ficha suja”. Ele recorria da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas somente nesta terça (24) teve seu recurso julgado, tendo sido absolvido das acusações.

Barrado pela recente lei da ficha limpa numa decisão polêmica do TRE, que deferiu o registro de candidatura da deputada estadual Chica Nunes (DEM), que enfrentava a mesma situação de Fabris, ele assegura que se a Justiça tivesse sido feita antes, seu desempenho na campanha teria sido completamente diferente.

“Passei esse tempo todo sendo taxado como deputado cassado. Não consegui o registro da minha candidatura e ainda fizeram propaganda dizendo que os votos destinados a mim seriam anulados. Quem votou em mim foi porque realmente me aprova e gosta do meu trabalho”, ressaltou.

Concorrendo sub judice, o democrata recebeu o apoio de 20.885 eleitores nestas eleições. Contudo, seus votos ficaram “congelados” e não entraram na contagem do coeficiente que determinou os eleitos. O desempenho dele não foi suficente para lhe assegurar um novo mandato, mas deve provocar uma reviravolta na composição da Assembleia para o próximo ano, garantindo ao deputado a primeira suplência em sua coligação. “A questão de ter sido eleito ou não, ser deputado ou não, não me importa mais. O que me importava era dar uma resposta aos eleitores que confiaram em mim”, disse.

Devido a decisão, Fabris deve conseguir homologar seu nome, fazendo com que Jota Barreto (PR) perca a cadeira na Assembleia e favorecendo Pedro Satélite (PPS), que deve ficar com a vaga.





Fonte: RD News

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