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Policia MT
Segunda - 25 de Outubro de 2010 às 12:14
Por: Kelly Martins

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A Polícia Civil indiciou o ex-presidiário Claudiomiro Martins Mendes (49) pelo duplo homicídio contra o casal José Amadeu Gomes da Silva (51) e Maria Teresa Pinheiro Dickel (56). O crime, considerado bárbaro pela polícia, ocorreu em dezembro de 2009, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), quando o casal desapareceu e foi morto misteriosamente, por asfixia, tendo os seus corpos encontrados em estado de decomposição.

O inquérito foi concluído na sexta-feira (22) e o delegado Antonio Carlos de Araújo também indiciou Claudiomiro pelo crime de ocultação de cadáver. Conforme o delegado, foram seis meses de oitivas com diversas diligências policiais, até se chegar ao autor das mortes, já conhecido na polícia pelo crime de latrocínio( roubo seguido de morte), condenado a 23 anos de prisão e há três meses estava em liberdade condicional.

A primeira vítima, José Amadeu Gomes da Silva, desapareceu no dia 14 de dezembro de 2009 e foi encontrada morta por asfixia e em estado de decomposição no dia 25 de daquele mês, às margens do Córrego Queixada, na região do bairro Vila Rica, em Rondonópolis.

Maria Teresa teria desaparecida um dia depois, 15 de dezembro, foi localizada no dia 19, parcialmente enterrada, num terreno baldio, no bairro Novo Universitário, há aproximadamente três quadras de sua residência.

A polícia apurou que Claudiomiro tinha um caso amoroso com aMaria Teresa e que ela não estava tendo um bom relacionamento com o seu marido, José Amadeu. Segundo a investigação, Maria teria um valor a receber junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social ( INSS), sendo aproximadamente a quantia de R$ 17 mil, e planejava fugir com Claudiomiro. À princípio a polícia suspeitava da participação do filho da vítima, mas ficou constatado, em tese, que ele não teve envolvimento.

De acordo com as apurações, os dois planejaram, então, a morte de José Amadeu e após temendo o desvendamento do crime, arrependido dos fatos, Claudiomiro executou Maria Teresa e procurou ocultar o cadáver enterrando-as com as próprias mãos.

Com a quebra de sigilo telefônico foi possível comprovar que Claudiomiro passou dois dias efetuando ligações com o aparelho de José Amadeu e depois vendeu o aparelho celular por R$ 40. O celular foi apreendido pela equipe da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP) do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC).

Claudiomiro Mendes confessou o crime. Ele foi indiciado por duplo homicídio qualificado e também, pelo crime de ocultação de cadáver. Como já havia uma prisão temporária em seu nome o delegado Antonio Carlos de Araújo pediu desta vez a prisão preventiva para que ele responda o processo preso.






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