Novo presidente do Palmeiras nega vingança e diz que precisa de pessoas de confiança
Em sua primeira entrevista coletiva como presidente interino do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia negou que tenha dado um golpe na diretoria de futebol do clube e afirmou que não é vingativo. O dirigente vai ocupar o lugar de Luiz Gonzaga Belluzzo, que pediu 45 dias de licença por motivo de saúde --passou por uma cirurgia cardíaca na tarde de terça-feira, no hospital Sírio-Libanês.
"Não houve golpe. Todos os diretores colocaram os cargos à disposição. Os únicos que não fizeram isso foram os de futebol. No departamento de futebol, você precisa ter pessoas de confiança. Todos aclamavam pela saída dos antigos diretores", disse Palaia, que dissolveu a direção de futebol e criou um conselho gestor.
Palaia negou também qualquer tipo de problema com Gilberto Cipullo, que ocupava o cargo de vice-presidente de futebol do Palmeiras.
"Cada um tem sua política de administrar. A minha é diferente do outro presidente. Não houve vingança. Não sou vingativo. Vamos lutar por um Palmeiras melhor. Meu coração não tem mais mágoa. Se tivesse, não teria chamado o Cipullo para o Conselho Administrativo", acrescentou o novo presidente, que estava ao lado de Wlademir Pescarmona, novo diretor de futebol, e Antonio Carlos Corcione, assessor especial.
"Vou pregar a união no Palmeiras. Temos de pensar no Palmeiras como algo maior", completou.
Com Lancepress
Comentários