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Sábado - 24 de Agosto de 2013 às 08:14
Por: PRISCILLA VILELA

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As especulações sobre a possível exoneração do secretário estadual de Saúde, Mauri Rodrigues (PP), tem irritado o governo. Questionado sobre o assunto, o titular da Pasta de Comunicação, Carlos Rayel, não escondeu o desconforto que o tema tem causado. “Exoneração sai no Diário Oficial. Saiu lá?”, indagou. 


As constantes negativas do governador Silval Barbosa (PMDB), no entanto, tem feito o assunto esfriar novamente. O peemedebista tem reforçado, sempre que perguntado, que, ao menos por enquanto, não está pensando em uma troca. 


A permanência de Mauri à frente da SES voltou a ser questionada diante da denúncia do deputado federal e ex-gestor da Pasta Pedro Henry (PP) sobre um suposto desvio de verba do governo federal. 


Antes disso, no entanto, a exoneração já tinha sido a “bola da vez” em outros momentos. O mais recente foi quando ele próprio disse não ter controle sobre os gastos com as organizações sociais de saúde. 


A verdade é que, além dos problemas administrativos, o progressista ainda enfrenta uma situação complicada dentro da sigla. O presidente estadual do PP, Ezequiel Fonseca, já solicitou sua expulsão. 


O argumento é o “comportamento incompatível”. O pedido agora será analisado pela cúpula de Sinop, base política do gestor. 


A expulsão somente não foi confirmada, segundo Ezequiel, porque Mauri tem direito a uma série de procedimentos que garantam sua ampla defesa. 


A “caçada” contra ele, aliás, foi iniciada pelos seus próprios correligionários. Ezequiel e Antônio Azambuja que iniciaram as críticas, em especial por Mauri não atender solicitações dos parlamentares. Pediram diretamente ao governador a demissão, ainda que isso representasse uma perda de espaço da sigla no staff. 


A exemplo do que continua fazendo até hoje, no entanto, Silval respondeu que Mauri permaneceria na Pasta. Mesmo assim, nos bastidores do Palácio Paiaguás, comenta-se que o secretário está com os dias contados. Dois nomes, inclusive, já são citados: o do médico Jorge Lafetá e do suplente de deputado estadual Aray Fonseca (PSD). 


Enquanto isso, outros deputados começam a se movimentar para “implodir” a gestão Mauri. Dilmar Dal Bosco (DEM) é um dos que considera a situação do progressista como insustentável. 


O movimento pode ganhar mais força depois que Mauri e Henry prestarem esclarecimentos sobre as denúncias de desvio na Pasta. A expectativa é que isso ocorra já na semana que vem. 


O único que ainda é a favor do progressista é o presidente da mesa diretora, deputado Romoaldo Júnior (PMDB). Ele defende a permanência dizendo que o gestor tem feito um bom trabalho. 





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