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Agronegócios
Quinta - 23 de Setembro de 2010 às 11:16

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O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, liberou o recurso de R$ 380,541 mil para a Cadeia do Leite em Mato Grosso na manhã de terça-feira (21/09), cerca de 70% dos produtores do estado serão contemplados com o beneficio. A gestão foi realizada pelo Deputado Federal Valtenir Pereira (PSB) juntamente com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA/MT, através da Fundação de Amparo a Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso (FUNDAPER).

No mês de março o Ministério havia liberado apenas R$100 mil, valor insuficiente para a execução do projeto. Dessa forma a Embrapa solicitou a colaboração do Deputado para obter a disponibilização do restante do recurso pleiteado. Há três meses o parlamentar vem articulando com o MAPA a conclusão do projeto, no dia 14/08 ele se reuniu em audiência com o Diretor de Departamento de Infraestrutura, Logistica e Parcerias Institucionais da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Alfredo Souza, que informou colaborar para agilizar o procedimento. "A Cadeia do Leite é de suma relevância para o produtor, o deputado tem a minha palavra que não vou medir esforços para concretizar esse pedido, ressaltou Alfredo.

Para o Deputado Valtenir, produtores e população serão favorecidos com o projeto. "Será oferecido cursos de qualificação para o produtor, dessa forma ele aumentará a sua produção e proporcionará um produto com mais qualidade para a população, que ainda poderá usufruir pelo um preço menor", observou o socialista.

A Cadeia Produtiva do Leite tem por finalidade Apoiar a recuperação de pastagens degradadas, com vistas a melhoria da produção e produtividade do rebanho do leiteiro do estado de Mato Grosso, com foco na capacitação de pessoal técnico e de produtores.

Segundo o SINDILAT/MT, a produção de leite constitui-se na principal atividade econômica para a maioria das propriedades em regime de economia familiar no Mato Grosso. Essas propriedades representam cerca de 70% do total, ou seja, 140 mil, das 189 mil propriedades rurais existentes no estado.

Estima-se que 50 mil propriedades da agricultura familiar exerçam a atividade leiteira com fins comerciais. Porém o baixo volume e a qualidade do leite produzido são fatores limitantes para uma efetiva contribuição da atividade na economia familiar. Esses fatores são resultantes dos baixos índices de produção e produtividade do rebanho, atribuídos, principalmente, à alimentação e manejo deficientes em decorrência do nível de degradação das pastagens e da baixa aplicação de técnicas simples de manejo do rebanho.

O volume de leite produzido por produtor, no estado, está em torno 70 litros nas águas e 43 litros na seca, quantidades estas, muito abaixo do volume mínimo econômico, que é da ordem de 150 a 200 litros/dia, para que se possa obter lucro com a atividade.

O Sindicato acredita que é necessário a introdução de tecnologias de formação e manejo de pastagens, de cultivo de capineiras para a produção de volumosos e de manejo do rebanho, é imprescindível ao desenvolvimento da cadeia produtiva do leite no Estado. Nesse sentido a capacitação tecnológica de forma continuada de técnicos que atuam no setor e a assistência técnica eficaz aos produtores de leite, por meio de cursos, reuniões técnicas, de instalação de URT* (Unidades de Referência Tecnológica), dias de campo e de visitas às propriedades rurais, que serão o suporte metodológico para o alcance do objetivo almejado no projeto.






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