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Saúde
Quarta - 18 de Agosto de 2010 às 07:15

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O nível de exigência dos atletas tem se mostrado cada vez maior. O preparo físico de muitos jogadores de futebol, por exemplo, permitiria que também encarassem maratonas ou provas de cem metros rasos se quisessem. Isso também acontece com tenistas e jogadores de vôlei. Mas aumentam, proporcionalmente, os problemas causados pelo supertreinamento. É nesse ponto que os avanços tecnológicos são fundamentais para a medicina esportiva.

“As imagens de ressonância magnética têm sido cada vez mais utilizadas em ortopedia, já que a alta resolução e contraste permitem diferenciar com facilidade as estruturas. Se antes a causa de uma dor crônica no joelho seria identificada com precisão apenas no momento da cirurgia, hoje temos condições de ver com mais clareza um defeito na cartilagem, ou mesmo se há comprometimento dos ligamentos e do tendão”, diz o radiologista Edson Sato, do CDB Premium.

De acordo com o médico, por conta da hidratação e da vascularização, os novos equipamentos de ressonância magnética também ajudam na diferenciação de processos inflamatórios, degenerativos e tumorais. “Ver com clareza o menisco, os ligamentos, tendões e ossos na ressonância magnética é surpreendente. O que antes era um sonho de diagnosticar com precisão lesões ósseas, de cartilagem, neurites e tumores, hoje é uma realidade que muito contribui para o tratamento e a qualidade de vida do paciente”.

Na opinião de Sato, o próximo avanço da ressonância magnética direcionada para a medicina esportiva está relacionado ao estudo funcional do corpo, em especial do sistema músculo-esquelético. “Provavelmente, presenciaremos o estudo da qualidade da cartilagem e da composição bioquímica dos tecidos, assim como o estudo quantitativo de substâncias responsáveis pelo metabolismo energético celular”.

 
Fonte: Dr. Edson Sato, médico radiologista do CDB Premium e do Centro de Diagnósticos Brasil (www.cdb.com.br)






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