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Internacional
Sábado - 31 de Julho de 2010 às 19:48

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Os fuzis da FANB (Força Armada Nacional Bolivariana) "são para defender a soberania nacional contra o imperialismo americano" e "não para disparar" contra venezuelanos ou colombianos, disse hoje o vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua.

"A oligarquia colombiana e o imperialismo americano não vão levar o Governo de Hugo Chávez a uma guerra com o povo colombiano", afirmou Jaua durante um comício na cidade de Puerto Ayacucho, na fronteira com a Colômbia.

"Aos irmãos da outra margem, aos irmãos colombianos, o sentimento de solidariedade e carinho" do Governo Chávez, disse o vice-presidente.

"O presidente Hugo Chávez me pediu para que venha até aqui para transmitir a vocês, aos povos da fronteira, a decidida vontade do Governo revolucionário de trabalhar pela paz de nossa pátria e da irmã Colômbia", disse Jaua no ato, que foi transmitido pela emissora estatal "VTV".

Segundo o vice-presidente, a Venezuela "jamais se prestará a alguma força da oligarquia ou grupo irregular para que nosso território seja plataforma para atacar ao povo colombiano".

Para Jaua, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, e a oligarquia colombiana "não querem a paz, porque querem seguir massacrando o povo colombiano".

"Aí estão os resultados: as valas comuns de La Macarena, com mais de 2000 companheiros e companheiras colombianos, não guerrilheiros, (mas) camponeses e camponesas, líderes sociais assassinados", disse Jaua, em alusão à recente confirmação da existência das valas.

Na sexta-feira, Chávez disse que reviu "planos de guerra" contra o país vizinho porque, segundo ele, Uribe "é capaz de tudo".

Apesar de repetir que espera a paz não só entre Venezuela e Colômbia, mas também dentro do território colombiano, o presidente venezuelano anunciou que destacou "unidades de defesa aérea, de infantaria, de operações especiais" em pontos dos mais de dois mil quilômetros da fronteira comum para conter uma eventual "agressão" militar ordenada por Uribe.

No último dia 22, Chávez decidiu romper relações com Bogotá após acusações do Governo colombiano de que guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional) se refugiam em território venezuelano 






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