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Polícia Brasil
Terça - 20 de Julho de 2010 às 12:47

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A suposta noiva do goleiro Bruno Fernandes, 25, a dentista Ingrid Calheiros Oliveira, 24, prestou depoimento no final da tarde de segunda-feira (19), na Polinter do Andaraí (zona norte do Rio), e afirmou que não conhecia Eliza Samudio, 25, ex-amante do jogador. Ela foi ouvida durante cerca de uma hora e meia.

Ela depôs a pedido do Departamento de Homicídios de Minas Gerais no inquérito que apura a morte de Eliza. Policiais afirmaram que a dentista foi à delegacia acompanhada por dois advogados.

"Ela apareceu de repente, sem marcar hora para ser ouvida. Por ela ter faltado na última sexta-feira (16), quando foi intimada a prestar depoimento, eu já tinha até devolvido a carta precatória --documento pelo qual um juiz determina que o andamento daquele ato do processo seja realizado em outra comarca, por outro magistrado-- para os policiais de Minas. Mesmo assim, nós a ouvimos. Não posso divulgar o depoimento porque é sigiloso, mas ele não ajudou em absolutamente nada nas investigações", afirmou à Folha a delegada Roberta Carvalho, diretora da Polinter.

Durante o depoimento, Ingrid teria confirmado o relacionamento com Bruno e afirmado que ao conhecer a outra amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, ela lhe foi apresentada como uma das namoradas do melhor amigo do goleiro, Luiz Henrique Romão, o Macarrão.

Ingrid também disse à polícia que --na ocasião do desaparecimento da jovem-- Bruno falou que iria viajar para Minas para encontrar suas filhas com Dayanne Souza.

CASO

Eliza é mãe de um bebê de cinco meses, cujo pai seria o goleiro Bruno. Ela teria sido morta por sua insistência para que Bruno reconhecesse a criança e lhe pagasse uma pensão. A polícia se baseia principalmente em depoimentos de dois primos do jogador relatando como Eliza foi sequestrada e morta.

Em seu primeiro depoimento, Sérgio Rosa Salles, 22, uma das testemunhas, disse que Bruno levou Eliza a uma casa em Vespasiano. Depois, voltou atrás e afirmou que o jogador ficou no sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, onde Eliza esteve antes.

O outro primo do goleiro, um adolescente de 17 anos, diz que levou Eliza junto com Sérgio e Luiz Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, até a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. No local, Santos teria sufocado ex-namorada do goleiro e arremessado partes do seu corpo a cães rottweillers.

Para o delegado Edson Moreira, que comanda as investigações, o relato do menor é consistente. Mas após oito escavações na casa de Bola, os investigadores não encontraram nem corpo nem vestígios de sangue. A defesa do goleiro afirma que o jogador é inocente e não há corpo da ex-namorada para comprovar que tenha havido um crime. 






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