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Politica MT
Terça - 20 de Julho de 2010 às 12:24
Por: Kelly Martins

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O ex-presidente do Tribunal Regional de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Evandro Stábile, e o juiz-membro, Eduardo Jacob, ambos afastados por acusação de venda de sentença, são ouvidos na manhã de hoje (20) pelo juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), Friedmann Wendpap. 

Eles prestam esclarecimentos na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), e conforme informações da assessoria da instituição, também vão ser ouvidos nesta terça-feira na condição de informantes, o desembargador José Luiz de Carvalho e o juiz Círio Miotto, também citados no inquérito judicial e afastados por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os magistrados afastados respondem a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob a relatoria do Corregedor do CNJ, ministro Gilson Dipp.

A instauração do PAD foi motivada pelas investigações, que vem sendo realizadas desde 2007 e culminou na Operação Asafe da Polícia Federal, que levou nove envolvidos no esquema para a prisão, em maio passado. Entre os presos estavam advogados e lobistas que foram soltos após uma semana em prisão temporária.

Além da esposa do desembargador aposentado José Tadeu Cury, Célia Cury, e da lobista Ivone Reis Siqueira, tidas como centros da organização criminosa, a Polícia Federal prendeu ainda o ex-prefeito de Alto Paraguai, Alcenor Alves de Souza, e os advogados Alessando Jacarandá, Rodrigo Vieira Komochena, genro de Célia, Santos de Souza Ribeiro, Max Weizer Mendonça e Cláudio Emanuel Camargo. Até mesmo o assessor do gabinete de Tadeu Cury, Jarbas Nascimento, acabou sendo detido por manipulação de decisões.






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