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Politica MT
Quinta - 27 de Maio de 2010 às 00:04
Por: Jardel Arruda

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O advogado Valber Mello declarou que vai notificar o juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por entender que o magistrado usou de viés político na condução das investigações sobre supostos crimes ambientais, as quais resultaram na deflagração da Operação Jurupari, quando foram presas 65 pessoas, entre elas, a esposa do e o irmão do deputado José Riva, Janete Riva e Paulo Rogério Riva, e o ex-secretário de Meio Ambiente, Luis Daldegam.

“É difícil compreender tudo que ele fez. Mas vamos notificá-lo no CNJ”, disse o advogado, por telefone ao Olhar Direto, instantes após o desembargador do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) Tourinho Neto determinar a liberação de todos os presos na operação em decorrência da falta de argumentação individual de Julier em sua decisão.

Valber assim como vários outros advogados, sugerem que o juiz da Primeira Vara Federal e o procurador da República Mário Lúcio Avelar sejam afastados do caso. Uma das provas cabais do viés político do caso foi a descoberta de uma anotação pessoal de Julier no inquérito, onde ele dizia que se a fazenda em questão não fosse de um político não era preciso investigá-la.

Pirotecnia

Eduardo Mahon foi ainda mais longe que Válber de Mello no uso das palavras. Segundo ele, a decisão de Tourinho Neto em liberar todos os presos prova que a Operação Jurupari, como todas as outras coordenadas por este magistrado, são um show pirotécnico com viés político.

Além disso, Mahon afirmou que vai ingressar com um mandado de segurança nesta quinta-feira (27) para conseguir a liberação dos bens retidos dos envolvidos no caso.






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