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Copa do Mundo 2010
Sábado - 22 de Maio de 2010 às 06:25
Por: Almir Leite

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Palco da abertura e da decisão da Copa do Mundo, entre outras partidas, o Soccer City vai ser reinaugurado hoje com um jogo que vale taça. AmaZulu e Bidvest Wits disputam a final da Copa da África do Sul, a partir das 15 horas locais (10 horas de Brasília). Menos por sua importância para o futebol local, pois reúne dois times de pouquíssima popularidade em Johannesburgo e até mesmo no país, o confronto é aguardado com grande expectativa, pois é considerado como um evento-teste para o Mundial. É o último dos estádios da Copa a ser aberto.

 

Até 11 de junho, quando os sul-africanos enfrentam o México, algumas outras partidas ocorrerão no Soccer City. A desta tarde, porém, está sendo esperada de maneira especial. Os organizadores do Mundial entendem que se tudo sair bem poderão, enfim, considerar o trabalho de preparação encerrado - embora as obras do lado externo ainda não estejam prontas, o que leva os operários a correrem freneticamente de um lado para o outro na tentativa de concluir o calçamento, a colocação de grama e a limpeza do entorno.

Por dentro, no entanto, o estádio está pronto. Segundo a organização da Copa do Mundo, tanto nas áreas para receber público, autoridade e celebridades, quanto nos locais que serão utilizados pela imprensa foram terminados. O gramado, aparentemente, está ótimo.

O reconstruído Soccer City tem capacidade para 94.700 torcedores, mas terá público máximo de 90 mil na Copa e de 74 mil amanhã. A carga foi reduzida justamente pelo caráter de evento-teste da partida. E para lotar a arena, foram oferecidos ingressos por cerca de R$ 8. Do contrário, certamente ficaria às moscas esta tarde. Ontem, porém, a Federação Sul-africana informou que todos os bilhetes foram vendidos.

Nenhum dos jogadores em campo hoje vai estar na Copa. Mas eles encaram a oportunidade de jogar diante dos olhos da maior parte do mundo do futebol como algo único em suas carreiras. "Estou muito, mas muito feliz. É uma coisa que ficará marcada em todos nós", definiu Marawaan Bantam, meio-campista do Wits . "É uma tremenda experiência para os jogadores. Justamente na final da Copa terão a chance de atuar no Soccer City", complementa o técnico do AmaZulu, Neil Tovey.

Orçamento estourado. Local do segundo jogo do Brasil, dia 20 de junho, contra a Costa do Marfim, o Soccer City, principal estádio do Mundial, tornou-se também o mais polêmico. Isso porque as obras atrasaram bastante e, pior, o orçamento inicial foi ultrapassado em 45% - R$ 924 milhões para R$ 1,3 bilhão. Pelo menos é esse estouro que o governo admite. O secretário de Finanças de Johannesburgo, Parks Tau, identificou os culpados pelo rombo - o alto preço dos materiais importados usados nas fundações externas.






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