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Nacional
Segunda - 19 de Abril de 2010 às 14:11

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O corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, defendeu, neste sábado (17/04), em Salvador (BA), uma efetiva cooperação jurídica entre países como forma de combater o crime transnacional, como o tráfico de pessoas, a lavagem de dinheiro, a corrupção, entre outros. "O Brasil tem plena consciência de que o enfrentamento dessa situação no âmbito do direito penal só será efetivo se houver cooperação internacional", frisou o ministro no 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal (CPCJC), em Salvador (BA). O corregedor nacional disse que é preciso criar uma cultura de cooperação entre os países, de maneira a permitir um intercâmbio rápido de informações.

"Precisamos quebrar o estigma de que a cooperação e o combate ao crime continuem funcionando desse modo burocrático. Precisamos de elementos mais ágeis para nossa comunicação, de uma assistência jurídica direta", defendeu Dipp.  Para o corregedor nacional, a relação de confiança existente na comunicação entre juízes dentro de um país, deve ser transposta para as relações jurídicas internacionais. Segundo ele, os magistrados precisam conhecer as ferramentas de cooperação internacional para torná-la efetiva. "É necessário que neste momento de crise mundial tenhamos a sensibilidade de conversarmos uns com os outros. Só assim poderemos construir uma Justiça Criminal internacional sólida e efetiva, de forma que o cidadão confie no Judiciário", concluiu.

No Congresso, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o congresso da ONU, que acontece desde o último domingo (11/04), em Salvador (BA), permitiu uma troca de boas práticas entre países, no intuito de melhorar a Justiça Criminal e combater o crime organizado internacional. "A melhor maneira de acabar com o crime transnacional é criar uma rede internacional de combate à criminalidade", afirmou. O ministro disse que espera ver um avanço significativo na cooperação jurídica internacional nos próximos cinco anos. Representantes de 150 países participam do evento da ONU em Salvador, que termina nesta segunda-feira (20/04) com a Declaração de Salvador, com as principais conclusões do encontro.






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