Em primeiro jogo no Maracanã, Fla fatura menos do que o consórcio

No seu retorno ao Maracanã, o Flamengo ficou atrás do consórcio que administra o estádio. Pelo menos na primeira partida, o clube teve faturamento líquido de R$ 919.209,81, enquanto o consórcio, que tem sua parte classificada no borderô como "aluguel do estádio", levou R$ 1.081.568,41. O menor valor rubro-negro se deveu a uma penhora, não classificada, que abocanhou R$ 162.213,50 do total de R$ 1.081.423,31 líquido que coube ao Flamengo.

O público pagante no jogo foi de 38.853 torcedores. O público presente chegou a 52.361 pessoas. No total de 13.508 pessoas que entraram sem pagar no estádio, 4.961 se referem às cadeiras cativas do Maracanã. O restante está enquadrado na lei de gratuidades para idosos, deficientes e menores de 12 anos. 

Pelo acordo assinado até o fim do ano entre Flamengo e Consórcio Maracanã, as partes têm direito a 50% do faturamento dos jogos no estádio. Os números apresentados no borderô, no entanto, não contemplam a parte de venda em bares. Só esta receita, por exemplo, teria chegado a cerca de R$ 300 mil na partida entre Flamengo e Coritiba, disputada no Estádio Mané Garrincha, no início do mês. 

A renda bruta da partida chegou a R$ 3.082.555,00. As despesas totalizaram R$ 919.563,29. Pelo acordo, Flamengo e Consórcio Maracanã também dividem os custos em meio a meio. Entre as cobranças, algumas taxas chamam atenção, como a designada à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), de R$ 154.127,75, a destinada à confecção e pré-venda de ingressos, de R$ 129.329,60. Há, também, o custo operacional do estádio, que abocanhou R$ 385.748,02. No acordo do Consórcio Maracanã com o Fluminense, por exemplo, esta última taxa não é cobrada do clube tricolor.