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Terça - 30 de Julho de 2013 às 20:36
Por: Pollyana Araújo

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Arquivo pessoal
Ana Carolina e Ana Carina sumiram há quatro dias, em Várzea Grande
Ana Carolina e Ana Carina sumiram há quatro dias, em Várzea Grande
Desaparecidas há cinco dias, as gêmeas Ana Carolina e Ana Carina Cortez Crisóstomo, de 15 anos, foram localizadas nesta terça-feira (30), em Cuiabá. Uma das garotas, acompanhada de um rapaz que é suspeito de tê-las levado e as escondido na casa dele, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, compareceu no setor de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá. Todos devem prestar depoimento ao delegado Silas Caldeira, da DHPP, sobre o caso.


 
Segundo a chefe do Núcleo de Desaparecidos da Polícia Civil, Lauriane Cristiane Oliveira, as gêmeas estavam na casa do namorado de uma delas, que se apresentou na delegacia, e teriam ido espontaneamente. "A alegação é de que elas fugiram porque a mãe as proibia de namorar com quem elas quisessem. Estão apaixonadas", disse ao G1.


 
Uma delas, que foi à delegacia, estaria namorando com o primo do namorado da irmã. Esse rapaz foi detido no final de semana após ser flagrado com uma pequena quantia de droga, segundo Lauriane. No entanto, após prestar depoimento à polícia e informar que as adolescentes estavam na casa desse rapaz, ele foi liberado. Os dois rapazes com os quais elas estariam envolvidas são maiores de idade.


 
Lauriane explicou que o rapaz que se apresentou à polícia disse que pretende continuar se relacionando com a adolescente. Já o outro teria manifestado que não quer mais manter o relacionamento com a garota. 
Com o aparecimento das meninas, a suspeita da mãe delas de que tivessem fugido com esse rapaz se confirmou. A preocupação de Janaina Edléia Cortez, porém, era de que as filhas tivessem sendo supostamente aliciadas para o tráfico de drogas, porque, segundo a mãe, esse rapaz teria histórico de suposto envolvimento com droga. As filhas moravam com ela no Bairro Parque Del Rey, em Várzea Grande.


 
Janaína contou que até então não sabia do relacionamento de uma das filhas com esse jovem e que soube pouco antes do desaparecimento delas. "No dia em que elas desapareceram, um primo delas me contou ter visto a Carina com esse rapaz em uma esquina, mas ela negou. Só que, como castigo, peguei o celular delas e as deixei em casa. Quando voltei, elas já tinham saído", contou.


 
A mãe disse que as filhas tinham levado documentos de identidade e algumas roupas. As gêmeas cursam a 8ª série do ensino fundamental. "Sempre fizemos de tudo por elas. Somos humildes, mas nunca deixamos que nada faltasse para elas e não há nada que as levasse a fazer isso. Não andam com más companhias, sempre vão à igreja, nada foram do comum. Acho que alguém esteja induzindo elas a isso", avaliou.




Fonte: Do G1 MT

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