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Economia
Domingo - 28 de Julho de 2013 às 12:18

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A China e a União Europeia solucionaram neste sábado (27) aquela que era sua maior disputa comercial, com um acordo que regula a importação de painéis solares chineses e evita uma guerra mais acirrada que vai dos vinhos ao aço.



Após seis semanas de conversas, o negociador-chefe da UE e sua contraparte chinesa selaram o acordo por telefone, estabelecendo um preço mínimo pelos painéis da China, mais próximos dos preços de mercado.


 
Fabricantes de painéis solares europeus acusam a China de se beneficiar dos enormes subsídios estatais, que lhe permitiu exportar para a Europa painéis solares de baixo custo no valor de 21 bilhões de euros (cerca de US$ 28 bilhões), tirando empresas europeias do negócio.


 
Outras indústrias europeias que acusaram a China de ‘dumping" tiveram que lidar com importações de cerca de 1 bilhão de euros (R$ 3,45 bilhões) por ano.


 
A Europa planejava impor tarifas pesadas a partir de 6 de agosto, mas, receosa de ofender os líderes chineses e perder negócios na segunda maior economia do mundo, uma maioria de governos da UE, encabeçados pela Alemanha, se opôs ao plano, que levou ao acordo com concessões.


 
"Encontramos uma solução amigável", disse Karel De Gucht, Comissário de Comércio da UE. "Estou satisfeito com a oferta de estabelecimento de preço submetida pelos exportadores de painéis solares chineses", declarou ele, referindo-se ao preço mínimo para as importações vindas da China.


 
Shen Danyang, porta-voz do Ministério do Comércio da China, deu as boas-vindas ao acordo, saudando um "desfecho positivo e altamente construtivo".





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