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Politica Brasil
Sexta - 26 de Julho de 2013 às 18:22

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Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ofereceu apoio à candidatura ao governo do Estado do senador Pedro Taques (PDT). O assunto é debatido com o diretório nacional da legenda pedetista, sob o comando de Carlos Lupi, que, em troca, teria que retribuir o favor em relação à candidatura à Presidência da Republica do socialista. 


 
Responsável pelo PDT em Mato Grosso, o deputado estadual Zeca Viana afirma que Campos e Lupi já conversaram, até mesmo, com o próprio Taques, mas pondera que ainda é cedo para qualquer definição. 


 
“O Lupi é muito próximo da presidente Dilma (Rousseff). Particularmente, não acredito muito que esse assunto vá para frente, mas da política sempre se pode esperar tudo”, diz. 


 
Caso a parceria nacional seja realmente firmada, não haverá qualquer dificuldade de entendimento entre as legendas em âmbito estadual, segundo Zeca. 


 
O parlamentar avalia inclusive que, mesmo se a junção nacional não se confirmar, as legendas devem caminhar unidas em 2014 no que se refere às candidaturas dentro do Estado. 


 
Ele lembra que os partidos já estiveram lado a lado nos dois últimos pleitos: em 2010, quando Mauro Mendes (PSB) disputou o governo do Estado e Taques o Senado, e em 2012, quando o socialista foi eleito prefeito de Cuiabá. 


 
O único que poderia sair contrariado da eventual aliança seria o deputado federal Valtenir Pereira (PSB). Interessado em concorrer uma vaga no Senado, o socialista estaria buscando apoio de legendas como PMDB e PT. 


 
Zeca avalia, no entanto, que a união entre PDT e PSB também pode facilitar a empreitada do deputado federal. “Como que o Eduardo Campos subiria ao palanque dele aqui, se ele estiver junto com esse pessoal do PMDB e PT?”, questiona o pedetista, em referência à postura de oposição do governador pernambucano à gestão Dilma. 


 
Paralelamente, Zeca Viana ainda trabalha a possibilidade de o PR apoiar o projeto de Taques ao Palácio Paiaguás. As primeiras conversas já ocorreram há cerca de dois meses e o assunto deve voltar a ser debatido entre as siglas a partir de agosto. 


 
“Eu aposto nos dois (PR e PSB). Estou bem confiante que vamos conseguir o apoio dos dois partidos para a candidatura do Taques”, diz o pedetista.





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