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Sábado - 20 de Julho de 2013 às 09:01
Por: LORENA BRUSCHI E PRISCILLA VIL

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O vereador por Cuiabá Onofre Ribeiro (PSB) continua buscando novas siglas em processo de criação. Insatisfeito por conta dos desentendimentos com o diretório municipal do PSB, ele previa migrar para o Mobilização Democrática (MD), que acabou não “vingando” por desistência dos partidos que se uniriam para formá-lo. 


 
Ele aguarda a abertura das janelas de filiação das legendas Rede, da ex-senadora Marina Silva, e do Partido Social (PS). Caso as siglas saiam do papel, Onofre não correria o risco de perder o mandato por infidelidade partidária. 


 
“Eu tinha esperança de traçar um novo caminho no MD. Como os partidos não quiseram mais, voltamos à estaca zero na construção de um novo projeto”, afirmou sobre o cancelamento da fusão entre o PPS, PMN e PHS. 


 
A deputada estadual Luciane Bezerra, por sua vez, já anuncia que deve permanecer no PSB. Para ela, que havia sido nomeada presidente do MD em Mato Grosso, não há opções de novas siglas. 


 
Luciane avisa, no entanto, que pretende discutir a reorganização do partido para desconcentrar os poderes sobre a legenda das mãos do presidente regional, deputado federal Valtenir Pereira. 


 
A principal preocupação da deputada é manter seu apoio à eventual candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à Presidência da República. Segundo ela, este é objetivo nacional da sigla, mas há empecilhos em âmbito estadual que a deixam receosa. 


 
Outro ponto que Luciane diz querer deixar claro é sua atuação interna na legenda, uma vez que sua saída já era pública. Antes do MD, ela havia analisado até mesmo a possibilidade de se filiar ao PDT, que pretende lançar o senador Pedro Taques ao governo em 2014. 


 
Enquanto a deputada tenta “aparar as arestas”, Onofre sustenta que permanecerá agindo de forma “independente” dentro da Câmara de Cuiabá. 


 
Para se manter na sigla neste período, ele diz que vai “tentar um último entendimento e, se não acontecer, não vejo outro caminho a não ser sair do partido”. 


 
Ele próprio demonstra, contudo, que não pretende amenizar a postura de oposição ao prefeito Mauro Mendes (PSB). “Não faço parte da administração e não tenho obrigação de agir como se fizesse”. 


 
SEM PARTIDO – A ex-senadora Serys Slhessarenko também está na lista dos que se frustraram na expectativa de se filiar a um novo partido. Sem estar “presa” a um mandato eletivo, no entanto, ela definiu que vai ingressar no PTB. 


 
“As novas siglas estão com dificuldade de se articular, então decidi fechar com o PTB que já está articulado em mais de 100 municípios”, explicou a ex-petista, que está há cerca de oito meses sem vínculo em nenhuma legenda. 





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