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Politica MT
Sexta - 15 de Janeiro de 2010 às 15:57
Por: Flávia Borges

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No MP, procurador Paulo Prado e promotor Marcos Machado já se articulam nos bastidores para disputa pela vaga de Leônida
No MP, procurador Paulo Prado e promotor Marcos Machado já se articulam nos bastidores para disputa pela vaga de Leônida

Membros do Ministério Público Estadual já se movimentam de olho na vaga de desembargador, a ser aberta neste ano com a aposentadoria de Leônidas Monteiro. Entre os mais cotados a compor a listra tríplice estão o procurador de Justiça, Paulo Prado, e o promotor Marcos Machado. Prado comandou o MP por dois mandatos e hoje coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Machado, por sua vez, tem bom trânsito em todos as instâncias do Poder. Ele já fez parte do Executivo como secretário dos governos Rogério Salles, em 2002, e Blairo Maggi. Já ocupou cinco pastas, entre elas as de Administração, Saúde e Meio ambiente.

A vaga de Leônidas é indicação do MP. Além do magistrado oriundo do órgão, também se aposentam em 2010 outros três desembargadores: Donato Fortunato Ojeda, Jurandir Florêncio de Castilho e Antônio Bitar Filho. As três vagas são disputadas alternadamente pelos critérios de merecimento e antiguidade.

Na vaga de Ojeda, por exemplo, a briga está entre os juízes João Ferreira Filho, da 20ª Vara Cível de Cuiabá, Dirceu dos Santos, titular do 7º Juizado Especial Cível da Capital, e Sebastião Barbosa Farias, do 4º Juizado Especial Cível de Cuiabá. O juiz Rondon Bassil Dower Filho corre por fora na tentativa de se tornar o próximo desembargador do Tribunal de Justiça. A vaga será preenchida pelo critério de merecimento.

A disputa tem causado polêmica nos corredores do TJ, já que, segundo informações, o desembargador Orlando de Almeida Perri, que é ex-corregedor-geral de Justiça na gestão Paulo Lessa e cotado para ser o próximo presidente do Judiciário, articula para Sebastião ser escolhido à promoção. Nas articulações, ele tenta impor o "afilhado", o que tem causado racha no chamado "grupão", composto por magistrados aliados de Lessa e que fazem oposição sistemática ao atual presidente, desembargador Mariano Travassos - veja aqui.

Além das quatro vagas que devem ser abertas neste ano, a cadeira deixada pelo desembargador Díocles Figueiredo, que se aposentou em setembro do ano passado, continua aberta, já que a eleição para a escolha do substituto de Díocles permanece "empacada". Desta vez, o critério de escolha é por antiguidade e cogita-se inclusive a volta do magistrado ao TJ.





Fonte: RD News

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