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Economia
Quarta - 09 de Dezembro de 2009 às 15:28
Por: Laryssa Borges/Direto de Brasí

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que, em 2009, o saldo de geração de postos de trabalho com carteira assinada irá superar o patamar de 1,3 milhão. Para novembro, Lula disse que o Brasil terá mais um recorde na criação de vagas formais de emprego e ainda projetou para 2010 mais perspectivas de ampliação do mercado de trabalho.

"Vamos bater o recorde de geração de emprego de novo. Enquanto o Obama (Barack Obama, presidente dos Estados Unidos) está comemorando a redução da queda de emprego, vamos estar comemorando a criação de mais de 1,3 milhão de emprego, com viés de criar mais empregos ainda em 2010, um viés de alta", disse o presidente ao participar de reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Em outubro, de acordo com o Ministério do Trabalho, foram gerados no Brasil 230.956 novos postos de emprego, aumento recorde de empregos com carteira assinada em relação ao mesmo período dos anos anteriores. O saldo de 2009 já chega a 1.163.607 novas vagas, ultrapassando a marca de um milhão de empregos prevista pelo ministro Carlos Lupi desde o início do ano.

Ao traçar um balanço do desempenho da economia brasileira em 2009 após ter enfrentado o auge da crise financeira mundial, o presidente Lula também comemorou o fato de que o mercado interno já mostra sinais de recuperação sem precisar de fórmulas "mágicas", como no passado.

"Fazia muitos e muitos anos nesse País em que a gente não via (o anúncio de medidas) sem nenhum trauma, sem nenhum pacote, sem nenhuma mágica e depois de um ano em que o mundo deitou e acordou assombrado, depois de um ano em que eu tive de ir dia 22 de dezembro do ano passado (à televisão) fazer a propaganda do consumo quando eram as federações do comércio que deveriam fazer. Tive de fazer apologia do consumo, coisa que não era habitual", comentou.

"A gente vê o ministro da Fazenda e o presidente do banco de desenvolvimento do Brasil (BNDES) anunciar as medidas. Parece para alguns pouca coisa, mas é importante lembrar há quantos anos, em função da solidez da economia brasileira, a gente (não) podia anunciar para o ano seguinte medidas que visam pura e simplesmente consolidar o desenvolvimento do nosso País", afirmou.

Dando voz às centrais sindicais, que cobraram que o desenvolvimento econômico seja aliado a conquistas sociais, o presidente defendeu que a sociedade brasileira se desenvolva conjuntamente, "que a sociedade toda suba os degraus junta".

"Esse desenvolvimento só tem sentido se vier acompanhado do desenvolvimento das conquistas sociais da parte que trabalha nesse País. É para isso que queremos que o Brasil cresça, para que a sociedade toda suba os degraus juntos. Não podemos continuar a ter um distanciamento entre aquele do andar de cima e aquele do andar de baixo", afirmou.

"A experiência que tivemos nessa crise (financeira mundial) é para consolidar junto aos analistas desse País, junto aos palpiteiros e junto aos céticos que distribuição de renda não faz mal a ninguém, que aumentar o salários dos pobres não causa inflação, que dar um pouquinho de dinheiro aos excluídos desse País não desmonta a economia como alguns falaram", disse o presidente Lula.





Fonte: Redação Terra

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