Em pouco mais de 30 horas, quatro pessoas foram assassinadas na Grande Cuiabá - duas na Capital e duas em Várzea Grande. Desse total, duas vítimas tinham relação com traficantes e somente em um caso a Polícia prendeu o suspeito em flagrante. O terceiro crime seria um acerto de contas.
No bairro Alvorada, em Cuiabá, o jovem Breno Júnior Ribeiro da Silva, de 19 anos, foi assassinado a tiros em sua quitinete na Rua São Pedro. Testemunhas disseram ter ouvido vários tiros e, na sequencia, três rapazes foram vistos saindo correndo do recinto em direção a rua. O homicídio ocorreu por volta das 23h30. Os suspeitos teriam fugido a pé.
Na quitinete, policiais militares depararam com o jovem morto a tiros em sua cama. Uma das hipóteses ventilada é que o crime seja um acerto de contas. “Não sabemos ainda que tipo de acerto”, observou um dos policiais.
Testemunhas disseram que os quatro teriam ficado desde o final da tarde na quitinete. Eles teriam feito uso de entorpecentes e teriam, na sequencia, se desentendido.
Policiais militares fizeram buscas nas proximidades, mas não localizaram os suspeitos. Os policiais informaram que a vítima não tinha antecedente. A delegada Sílvia Pauluzi, de plantão na DHPP, colocou uma equipe para trabalhar no caso.
Em Várzea Grande, o pedreiro Amilton Siena, de 39 anos, foi morto a golpes de pedra na cabeça num terreno baldio, no Jardim Marajoara. O crime teria ocorrido na madrugada de sexta-feira, mas o cadáver só foi localizado no início da manhã.
As investigações apontam para um crime relacionado ao tráfico de entorpecentes. Moradores disseram que o terreno baldio é um dos mais conhecidos “fumódromos” do bairro.
Ainda em Várzea Grande, Romério Gomes Pereira foi executado com tiros de pistola quando dirigia sua picape Saveiro vermelha. No carro, havia mais três pessoas. A esposa dele, Cintia de Oliveira, foi baleada e está internada no Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG). O crime estaria ligado a um acerto de contas na cidade de Cáceres (a 230 quilômetros a oeste de Cuiabá). (AR)
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