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Politica Brasil
Sábado - 27 de Junho de 2009 às 05:20
Por: Marcos Coutinho/De Brasília

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O excesso de burocracia, falta de mecanismos para punir empresas que 'conturbam' os processos licitatórios e um'arcabouço de leis arcaicas que travam a realização de obras no Brasil.

A avaliação é do diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura), Luiz Antonio Pagot, segundo o qual "o desenvolvimento ficará sempre emperrado caso não haja mudanças efetivas nas metodologias de contratação das obras no país".

Sem esconder sua angústia em não poder avançar mais, Pagot lamenta o fato de o poder público ter modernizado alguns setores e mecanismos de controle, mas ainda estar vivendo uma espécie de atraso proposital na realização de obras consideradas vitais para o desenvolvimento da nação.

"Estamos vivendo uma situação inusitada em que o Dnit tem que lutar contra empresas que entram em licitações apenas para conturbar, o que é lamentável", assinala o diretor do Dnit, citando o processo licitatório para pos sistemas eletrônicos de velocidade.

"Os mecanismos de postergação", define Pagot, são danosos porque travam tudo. O exemplo maior, ressalta, ocorre na licitação do controle de velocidade, que consiste na contratação de instalação de lombadas eletrônicas, pardais etc.

Em fevereiro de 2008, o Dnit lançou em edital que, de acordo com Pagot, foi literalmente bombardeado de recursos meramente postergatórios.

"Íamos aumentar de 730 sistemas de controle eletrônicos para 2.440, mas como a licitação foi questionada de forma lesiva e danosa, até hoje estamos impossibilitados de contratar e seremos obrigados a lançar nova licitação nas próxima semana, porque os preços foram corrigidos e os dados atualizados. Perdeu o país e as famílias das vítimas de acidentes de trânsito nas rodovias federais", analisa.





Fonte: Olhar Direto

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