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Politica Brasil
Sexta - 29 de Maio de 2009 às 11:04

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A Ong Moral prepara uma nova lista de supostos funcionários fantasmas da Assembleia para ser entregue ao Ministério Público. Entre os que estariam recebendo salário sem trabalhar está o jornalista Ricardo da Costa Pinto, lotado no gabinete do deputado Percival Muniz (PPS). Ricardo mora em Rondonópolis, onde mantém em sociedade um site de notícias.

A Ong decidiu que vai denunciá-lo por entender que trata-se de mais um fantasma que embolsa quase R$ 2 mil mensais sem pisar os pés na Assembleia, embora parlamentares argumentem que alguns assessores prestam serviços em suas chamadas bases eleitorais. O Ministério Público já abriu procedimento contra a AL por postergar a entrega de uma lista atualizada de servidores efetivos e comissionados. A expectativa da Ong Moral é ter acesso à relação, a partir desta intervenção da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado.

Ricardo Pinto está à disposição do gabinete de Muniz desde julho do ano passado. Recebe como assessor parlamentar, com o símbolo APG-4. Segundo denúncia junto à entidade que já apresentou este ano ao MPE uma relação com 15 nomes de supostos fantasmas, o assessor de Muniz não dá expediente na AL e ainda transformou o seu site em Rondonópolis num porta-voz da oposição ao prefeito Zé do Pátio (PMDB). Curiosamente, o deputado e ex-prefeito Percival Muniz, que emprega o jornalista-assessor, está rompido politicamente com Pátio desde a campanha eleitoral do ano passado.

Reação

Ricardo Pinto confirma que, de fato, recebe da Assembleia e faz parte da folha de DAS do gabinete do deputado Percival Muniz, mas nega ser fantasma. "Eu presto serviço aqui por Rondonópolis". Questionado sobre que tipo de trabalho desenvolve como assessor parlamentar, Ricardo acabou citando um serviço de cunho político-partidário: a produção de inserções do PPS, que foram levadas ao ar na TV nesta semana, tendo o próprio Muniz com principal "estrela". O jornalista afirma que é proprietário do site "Agoramt" junto com outras três pessoas e assegura ter uma linha editorial "independente".





Fonte: RD News

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