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Cidades/Geral
Quinta - 05 de Março de 2009 às 14:50
Por: Raoni Ricci

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Com quase 80 mil habitantes, o município de Tangará da Serra, a 238 Km da capital de Mato Grosso, Cuiabá (mais de meio milhão de habitantes), figura na lista das cidades do Brasil em que o cidadão paga bem caro para ter água em casa. Um pai de família com uma esposa e mais dois filhos paga quase R$ 300 por mês em sua conta de luz, consumindo cerca de 70 metros cúbicos, o equivalente a uma piscina olímpica. O valor da taxa de água revolta a população e a falta de precisão na medição do serviço é a “vilã”. “É irreal uma família com quatro pessoas consuma 70 metros cúbicos, tem alguma coisa errada”, desabafa um morador.

E as falhas realmente existem. O próprio Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) da cidade reconhece que os índices de consumo não são normais e “joga” a culpa das contas altas em problemas domésticos como vazamentos nas residências. Em entrevista ao site de Tangará, Sala de Notícias, Jéferson Luis, diretor do Samae, reconheceu que os consumidores estão pagando um preço salgado, mas por outro lado, parece não “agir” para resolver os problemas.

A população ainda reclama de mal atendimento na central do Samae e sempre a mesma resposta. “É vazamento, tem que pagar”, conta outra consumidora. Na página da internet da autarquia, dicas de economia, e é claro, sugestões para acabar com os vazamentos. Entretanto, não se mobiliza para fazer uma checagem em todo o sistema da rede de distribuirão de água, o que seria de sua responsabilidade.

A sociedade cobra dos políticos que realmente defenda o interesse do bem comum. Os vereadores estão no centro dos apelos. Cidadãos exigem uma ação rígida da Câmara dos Vereadores de Tangará da Serra, pedindo até uma intervenção do Samae.

Com informações do site Sala de Notícias





Fonte: 24 Horas News

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