Polícia Civil prende sete pessoas por crimes de pedofilia no Médio-Norte
Sete pessoas foram presas no sábado (20.12) no município de Itanhangá durante a operação “Não a Pedofilia” deflagrada pela Polícia Civil de Tapurah (433 km a Médio-Norte). As investigações iniciaram há dois meses.
Durante as averiguações ficou constatado que o casal Geraldo Félix da Silva, vulgo “Major”, e Elza Gonzaga dos Santos, presos na operação, lideravam uma quadrilha de exploração sexual de adolescentes, com favorecimento à prostituição e instalação de uma casa de prostituição.
A quadrilha era formada por Édio Rones Mendes Franco, Vera Lúcia de Souza e Josiano Aparecido Motta, popular “Dodi”. Os três gerenciavam duas boates pertencentes ao chefe da quadrilha Geraldo Félix e seus sócios Marcelo Gonzaga Menegusso, o “Marcelinho”, e Aldair Petry. Este dois eram responsáveis pelo aliciamento de adolescentes e garotas de programa em Sinop, levando-as para se prostituírem na boate em Itanhangá. A preferência era por adolescentes entre 13 e 14 anos. A polícia conseguiu identificar três garotas menores.
As suspeitas começaram quando duas menores foram encontradas em Itanhagá há dois meses. Posteriormente, elas foram localizadas em Sinop e confirmaram que estavam na casa de prostituição. Outras testemunhas também contribuíram com informações. “Diante de várias provas representamos pelas prisões”, disse o delegado Marcelo Martins Torhacs.
As duas boates pertencentes ao líder da quadrilha foram lacradas pela Polícia Civil de Tapurah, “pois se tratavam de verdadeiras casas de prostituição”, afirma o delegado Marcelo Martins. Segundo o delegado “é orientação da Polícia Civil de Mato Grosso priorizar o combate a pedofilia em todas suas formas, visando a proteção da criança e do adolescente” ressalta o Delegado.
Os mandados de prisão temporária expedidos pelo juiz da Comarca de Tapurah foram cumpridos em Itanhangá e Sinop, com a colaboração de policiais da delegada municipal de Sinop, sob o comando da delegada Ludmila Zorzetti.
A expectativa é que novas prisões poderão ocorrer. Os presos foram encaminhados ao Centro de Ressocialização de Lucas do Rio Verde. O delegado vai representar pela prisão preventiva dos acusados.
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