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Quinta - 18 de Dezembro de 2008 às 13:30
Por: Lucélia Andrade

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Com a chegada das chuvas a incidência dos caramujos africanos aumentam em Tangará da Serra. Aparentemente inofensivo o molusco é portador de vários parasitas.

Dois vermes já foram encontrados no Achatina Fulica, conhecido como angiostrongilíase abdominal, que provoca fortes dores no abdomem, febre, perda do apetite, vômitos, entre outros sintomas, podendo até mesmo levar à morte. E outros que causam a meningite eosinofílica ao instalar-se no sistema nervoso central do paciente, inflamando as meninges, membrana que envolve o cérebro e a espinha, podendo também ser fatal. Todos os anos quando iniciam o período de chuvas principalmente no mês de janeiro é comum notar nos muros das residências do município uma grande quantidades dos moluscos. Eles preferem locais úmidos, e tem alimentação herbívora e generalista, ou seja consomem o que veem pela frente, como entulhos pilhas, tijolos, telhas, madeiras, pneus e outros materiais.

O caramujo africano tem uma estimativa de vida de aproximadamente nove anos. Depois que morre a sua concha permanece normalmente virada para cima, o que pode servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Apesar de não haver até o momento nenhum caso registrado de alguma pessoa contaminada com o caramujo, o setor de Endemias de Tangará da Serra, fica atento e orienta a população em como acabar com os moluscos.

A coordenadora Maria do Carmo de Lima, diz que os caramujos começam a aparecer agora e tomam uma proporção maior em janeiro, em que as chuvas aumentam. Mas segundo ela algumas denúncias do aparecimento do molusco já começam a chegar no setor. Apesar de não saber ao certo o número de residências, a coordenadora frisa, que os agentes de saúde já estão realizando as orientações necessárias, informando aos moradores a forma correta de matar o molusco. Já que é de responsabilidade de cada morador a captura dos mesmos. “Os agentes aproveitam os trabalhos com a dengue, e ao visitarem as residências já verificam se há presença do caramujo”, diz. A preocupação afirma a coordenadora, é com relação também aos terrenos baldios. “Nos terrenos em que são detectados os caramujos os proprietários são notificados para limpá-los”, acrescenta Maria do Carmo.

LIMPEZA - Para a captura dos caramujos africanos são necessários alguns cuidados. Primeiro a pessoa deve usar uma luva, para proteger as mãos. Na falta da luva uma pá pode ser usada. Os caramujos recolhidos devem ser colocados em uma lata com cal ou salmora e em seguida em sacos plásticos Logo após eles devem ser quebrados e enterrados.





Fonte: Diário da Serra

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