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Politica Brasil
Quarta - 26 de Novembro de 2008 às 11:16
Por: Andressa Boa Sorte

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O secretário de Estado de Planejamento, Yênes Magalhães ainda está reticente quanto aos "estragos" que a crise econômica mundial pode acarretar no Estado, com impacto nas receitas do governo. "Não temos como prever até que ponto seremos atingidos pela crise. Não temos bola de cristal. O que podemos afirmar é que se a coisa complicar vamos ter que apertar o cinto", disse. Sua ponderação refere-se ao Orçamento-2009, cujo projeto já tramita na Assembléia.

Yênes disse também que o governo Blairo Maggi deve contingenciar o orçamento em até 30%. Assim, vai começar o exercício de 2009 com projetos e ações macro praticamente "bloqueados", com liberação de verbas somente para serviços considerados primordiais nas áreas da saúde, educação e segurança pública. O secretário afirma também que a metodologia de cálculo para formular da Lei Orçamentária Anual de 2009 não foi a mesma utilizada para este ano. "Nós estamos tendo uma majoração de 12,4% para 2009, se compararmos o que estava previsto para 2008", explica.

A LOA-2009 prevê receitas e despesas de R$ 7,7 bilhões, R$ 845 milhões a mais. Enquanto alguns setores vão "abocanhar" verbas maiores para o próximo ano, outras amargam um orçamento mais enxuto. A pasta da Infra-Estrutura, por exemplo, sob Vilceu Machetti, perde 10% do seu orçamento. Sai dos atuais R$ 490,3 milhões para R$ 439,3 milhões. A Educação, sob o petista Ságuas Moraes, continua a detentora de maior fatia do bolo orçamentário. São R$ 978,3 milhões para o próximo ano. Hoje é de R$ 837,2 milhões.

A Justiça e Segurança Pública conta com o segundo maior orçamento da máquina estadual: R$ 823,3 milhões, cerca de R$ 150 milhões a mais. Houve aumento de 20%. Em terceiro vem a Saúde, que saltou de R$ 649,6 milhões para R$ 706,3 milhões.





Fonte: RD News

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