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Cidades/Geral
Quinta - 21 de Fevereiro de 2008 às 12:31

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O pai Edmundo da Silva Borges Filho pretende entrar na Justiça contra o médico plantonista César Tacano que afirmou não ser a hora certa para o filho dele nascer. O bebê morreu no último domingo, por volta das 8h, por infecção generalizada, causada pela ingestão de muito líquido aminiótico. "Não me conformo, ela fez todo o pré natal, estava dentro do hospital e aconteceu isso?! Não quero que isso aconteça com outro pai, com outra mãe, é muito dolorido", afirma o pai.

Edmundo conta que assim que a bolsa da mulher rompeu, por volta das 3h de sábado, ele correu para o hospital. No caminho tentou falar com o obstétra que acompanhou a gestante durante o pré-natal. Não conseguiu encontrá-lo e precisou procurar outro especialista. "Tentei ligar até na residência dele. Estava tudo combinado que assim que ela sentisse que a bolsa estourasse era para ela ir imediatamente para o hospital", lamenta.

O pai desesperado com a situação foi atrás de outros médicos para fazer a cesária, sem sucesso. A cesariana só foi feita no fim da tarde de sábado. Dezesseis horas depois que a mãe deu entrada no hospital.

Segundo o médico, acusado de negligência pelo pai do bebê e que teve o primeiro contato com a gestante, o parto só não foi realizado antes porque não havia necessidade. "Precisava ter uma UTI neo-natal para a criança. Não adiantava tirar o bebê da barriga da mãe e deixar sem suporte porque a criança iria morrer logo em seguida. Não havia vaga em nenhuma UTI de Cuiabá. Entramos em contato com a central de vagas e não havia vagas, inclusive havia vários bebês esperando vagas na UTI. E a situação de ter rompido a bolsa não significa que tem que tirar a criança urgentemente a não ser que haja sinal de urgência", se defende o obstetra César Tacano.





Fonte: Redação TVCA

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