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Saúde
Terça - 12 de Fevereiro de 2008 às 14:20

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Nunca se é velho demais para aderir a um estilo de vida saudável, afirmaram pesquisadores, segundo os quais medidas como praticar regularmente exercícios físicos e parar de fumar aos 70 anos de idade aumentam as chances que uma pessoa tem de chegar aos 90.

Os cientistas tentaram descobrir, com sua pesquisa, o que as pessoas podem fazer no começo da terceira idade para prolongar sua vida preservando boas condições de saúde --uma questão vital, já que a população se torna mais idosa nos EUA e em outros países.

Durante 25 anos, os pesquisadores acompanharam cerca de 2.400 médicos do sexo masculino cuja média de idade era de 72 anos no começo da década de 80, quando começaram a participar do estudo.

Os que praticavam exercícios físicos duas a quatro vezes por semana, não fumavam, mantinham seu peso e pressão sanguínea em níveis normais e não apresentavam diabete tiveram uma chance 54 por cento maior de chegar aos 90.

Adotando qualquer uma dessas medidas ou qualquer combinação delas também resultou em um aumento da expectativa de vida.

Mas os homens que não aderiram a nenhuma delas apresentaram uma chance de apenas 4 por cento de chegar aos 90 anos de idade, afirmaram os pesquisadores na revista Archives of Internal Medicine, na segunda-feira.

"Antes de ser surpreendente, isso (o resultado dos estudos) é tranquilizador", afirmou Laurel Yates, da Faculdade de Medicina Harvard, em Boston, que comandou o estudo.

Segundo Yates, as mensagens sobre a necessidade de um estilo de vida saudável costumam ser direcionadas para as pessoas de meia-idade, de forma que é positivo ver que tais fatores também podem ajudar os mais velhos a viverem mais tempo.

"As mudanças no estilo de vida são as mais difíceis de se fazer. É muito mais fácil tomar uma pílula. Então, cabe a cada pessoa mudar", afirmou Yates. "Se alguém me perguntar o que é o principal a ser feito, eu diria que o principal são duas coisas: não fumar e fazer exercícios."

O pesquisador disse que, segundo pesquisas, a carga genética das pessoas responde por apenas 25 a 30 por cento quando se trata de determinar o tempo de vida de alguém. Os demais fatores desempenham um papel mais importante.





Fonte: Reuters

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