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Politica Brasil
Sexta - 30 de Novembro de 2007 às 13:35

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Cerca de 220 quilômetros separam Cuiabá de Diamantino e municípios circunvizinhos, o que demanda cerca de três horas e meia de viagem de ônibus. Mas, por conta da precariedade da frota de ônibus que faz a linha intermunicipal, a população denuncia que já se tornou rotina fazer o trajeto em 4 e até 5 horas.

“Apenas este ano, eu fiquei quatro vezes na beira da BR, esperando arrumarem o ônibus. Esse conserto tem contabilizado uma ou duas horas a mais na viagem”, relata o diretor do Cefapro de Diamantino, César Spindola.

“Tanto faz, seja o ônibus que serve a linha da manhã, da tarde ou da noite, todos quebram”, conta outra professora, colega de César e que não quis se identificar, mas que viaja pela região para dar aulas e já passou pela situação inúmeras vezes. “Além disso, os ônibus são quentes e estão sempre sujos”, acrescenta.

A frota precária nem sempre foi realidade na região. Há dois anos, conta o professor César, a população dos municípios da região – como Nova Marilândia, Arenápolis, Nortelândia, Alto Paraguai e Diamantino – era atendida por ônibus em bom estado de conservação, com ar-condicionado.

A condição atual é tão grave, entretanto, que o assunto já entrou em pauta nas sessões plenárias da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. E, agora, o deputado estadual Erival Capistrano (PDT) quer saber o motivo do sucateamento da frota e se a empresa “Tut Transportes” está cumprindo o contrato de concessão de serviços.

Para isso, Erival – representante da região Médio-Norte – encaminhou, via Assembléia Legislativa, um requerimento solicitando da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER) a cópia do contrato de concessão firmado entre o Governo do Estado de Mato Grosso e a empresa.

Entre outros detalhes, o parlamentar quer saber o prazo do contrato e propõe a realização imediata de licitações públicas. “A gente vê que está inviável a linha de Nova Marilândia a Cuiabá. A estrutura e o atendimento são péssimos, os ônibus estão caindo aos pedaços”, disse o deputado. A Ager tem até 15 dias para se pronunciar sobre o requerimento.





Fonte: Assessoria/AL

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