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Agronegócios
Terça - 20 de Novembro de 2007 às 09:38

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Apesar do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontar uma redução da área plantada de arroz em MT, procutores acreditam num crescimento mínimo para esta safra. Quase não se percebe que a produção do arroz em MT está em baixa.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz no estado (Sindarroz), acredita em crescimento para 2007. Segundo Joel Gonçalves a produção terá um aumento de até 5%, ele afirma que essa opinião é baseada em informações de fornecedores que alegam que estão plantando um pouco a mais que no ano anterior.

Para ele o segundo motivo é o preço, pois o valor do arroz no Mato Grosso é 25% a mais que o arroz gaúcho. E por último as sementes cambará e sertanejo, variedades disponibilizadas no mercado,próprias para áreas já abertas.

Para o agricultor, Angêlo Moronessi, de Sinop, a cultura de abertura,como é conhecida, deve conquistar seus próprio espaço, reforçada pelos bons preços. ' Há um profissionalismo dentro da cultura do arroz hoje é muito maior que nos anos anteriores, hoje se planta para procurar produtividade e qualidade nso grãos' afirma o produtor.

Dados da Secretaria de Indústria e Comércio e do Sindarroz apontam que em dezembro de 2005, o estado tinha 72 empresas beneficiadoras de arroz, a produção era de dois milhões de toneladas, com a proibição da abertura de novas áreas,o número de empresa caiu para 35, que trabalham abaixo da capacidade, aprodução é de 750 mil toneladas, hoje.

Segundo pesquisas da Conab a redução da área plantada e na produção do estado deve ser de 10%. De 280 mil hectares destinados ao cultivo do arroz, apenas 250 mil devem ser destinadas à cultura. Numa coisa eles concordam, o produto que teve aumento de 17% no último mês, não deve ficar mais caro ao consumidor.

' Porque mesmo a produção ter caído 10%, o estado ainda é produtor de excedente uma vez que o consumo interno é de apenas 200 mil toneladas, com essa produção prevista para 2007 e 2008 ainda temos um excedente de 400 mil toneldas que deve sair do estado para ser consumido em outras regiões do país' assim declara o Superintendente da Conab, Ovídio Miranda.

O agricultor, Angêlo Moronessi acredita que até o início do ano o preço decline um pouco.





Fonte: Redação TVCA

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