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Economia
Quinta - 01 de Novembro de 2007 às 08:32
Por: Cristina Canas

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O dólar à vista abriu em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,739 no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).

Depois de comemorarem, ontem, o fato de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) corroborar as apostas de corte de 0,25 ponto porcentual nos juros dos EUA, as bolsas internacionais amanhecem dando ênfase à leitura do comunicado, onde as preocupações com a inflação estão presentes e que sinalizou taxas estáveis nas próximas reuniões. Até porque, o petróleo continua colecionando recordes e alcançou US$ 96,24 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) hoje. A agenda de indicadores econômicos internacional também é fator cautela para os mercados hoje.

Por aqui, os investidores do mercado de câmbio além de receberem as influências negativas desse cenário devem computar, na abertura das transações com dólar, um ajuste de alta nas cotações, posterior aos movimentos pela formação da ptax de ontem, que ajudaram a empurrar para baixo o valor da divisa norte-americana.

Vale lembrar, no entanto, que o fôlego de alta do dólar é limitado pelas avaliações de que as condições para um fluxo favorável ao País seguem intactas. E até melhoraram. Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic estável, ao mesmo tempo em que o Fed reduz o juro dos EUA, o ganho na arbitragem de dólar com real sobe, o que torna o Brasil ainda mais atrativo para os investidores estrangeiros. É bem verdade que isso era esperado e foi antecipado por alguns, mas a concretização das perspectivas deve seguir alimentando as apostas no real.





Fonte: AE

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