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Politica Brasil
Quarta - 31 de Outubro de 2007 às 07:27
Por: Téo Meneses

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Placar está em 3 a 3 e decisão sobre mandato da deputada estadual do PSDB e do federal do PP está nas mãos do presidente Silvério

Os mandatos da deputada estadual Chica Nunes (PSDB) e do federal Pedro Henry (PP) estão nas mãos do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), José Silvério Gomes. Depende apenas dele a decisão de cassar ou não os parlamentares, acusados formalmente de compra de votos na eleição do ano passado.

O julgamento depende de José Silvério porque falta apenas ele se pronunciar sobre a representação do Ministério Público Eleitoral contra Chica e Pedro Henry. Dos seis juízes do Tribunal, três votaram pela cassação e três se manifestaram contrários ontem.

Até ontem, os juízes José Zuquim, Leônidas Duarte Monteiro e Rodrigo Navarros votaram a favor da representação do Ministério Público Eleitoral, pela cassação dos mandatos e multa de 15 mil UFIRs. O relator Alexandre Elias e os juízes Maria Abadia e Renato Viana se manifestaram contrários.

O julgamento já vem se estendendo desde o dia 25, já que o relator foi o primeiro a pedir vistas do processo para ter mais tempo para analisar a denúncia. Ele alega que faltam elementos necessários para punir os dois parlamentares com base no artigo 41-A, da lei eleitoral. Ontem, foi a vez do presidente do TRE pedir vistas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, uma moradora do residencial Sonho Meu registrou no ano passado uma queixa contra dirigentes da Associação de Moradores do Pedra 90 que teriam tentado comprar votos no bairro. Essas pessoas seriam ligadas ao vereador por Cuiabá Marcus Fabrício (PP), primo de Chica, e um dos coordenadores da campanha dos dois parlamentares na Capital.

A deputada de primeiro mandato Chica Nunes garante que não teve envolvimento com qualquer irregularidade e não poderia saber por que o seu nome foi citado na denúncia. A denunciante fez a queixa após ser ameaçada por cabos eleitorais que trabalhariam para os acusados. Henry, que foi reeleito, assegura também que nem teve cabo eleitoral na região do Pedra 90. Eles alegam que não conhecem a denunciante e muito menos os dirigentes da Associação de Moradores que foram alvos da denúncia.





Fonte: Gazeta Digital

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