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Esportes
Quinta - 25 de Outubro de 2007 às 11:52
Por: Marcy Monteiro Neto

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O técnico Carlos Rufino, que defendeu o Operário na Copa Mato Grosso, foi suspenso do futebol por 450 dias. A punição foi definida no julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva realizado na Federação Mato-grossense de Futebol, em Cuiabá.

Rufino teria agredido um árbitro na partida entre Operário e Cacerense realizada no dia 7 de outubro no estádio Governador José Fragelli, o Verdão, na capital. No mesmo julgamento, o massagista do time, Geraldo Malaquias Rosa, e diretores do clube também foram punidos com suspensão de 30 dias. O jogador Anderson dos Santos, do Operário, foi suspenso por duas partidas e o atleta Leandro dos Santos Oliveira, do Cacerense, também cumprirá suspensão por dois jogos.

De acordo com o TJD, esta é a punição mais severa aplicada a um técnico em Mato Grosso. "É para servir de exemplo", disse um membro do Tribunal.

O caso

O jogo entre Operário e Cacerense foi tumultuado. O time de Várzea Grande abriu o placar com Marques no início do jogo. Ainda no primeiro tempo Souza empatou para o Cacerense. Faltas perigosas renderam muitos cartões amarelos e vermelhos.

O árbitro da partida, Alinor Silva da Paixão, relatou na súmula do jogo que expulsou o técnico Carlos Rufino por "reclamar constantemente das marcações com gestos e palavras". Alinor ressalta que Rufino também teria agredido o árbitro reserva. "Ao ser encaminhado pelo 4º árbitro, Wagner Reway, para fora das dependências do campo, o mesmo [Carlos Rufino] agrediu fisicamente o 4º árbitro dando-lhe um tapa no rosto, além das agressões verbais citadas 'ladrão, safado, vagabundo, pilantra', todas ouvidas pelo 4º árbitro", consta na súmula do jogo.

Ainda segundo o árbitro, o massagista foi expulso do banco de reservas porque invadiu o campo para reclamar das marcações do bandeirinha.





Fonte: TVCA

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