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Cidades/Geral
Sexta - 21 de Setembro de 2007 às 03:38
Por: Macy Monteiro Neto

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O ex-soldado Célio Alves de Souza vai a júri popular hoje acusado de participação no assassinato de três adolescentes. Célio, que estava detido no presídio federal de Campo Grande (MS), foi trazido a Cuiabá para ser julgado. Está previsto para iniciar às 9h o julgamento, que será presidido pela juíza Maria Erotides Kneip Macedo, no Fórum de Várzea Grande.

No dia 15 de maio de 2001, Leandro Gomes dos Santos (20), Celso Borges (19) e Mauro César Ventura de Moraes (22) foram assassinados em Várzea Grande. De acordo com denúncia do Ministério Público, o motivo do crime seria vingança, já que os rapazes teriam furtado cerca de R$ 500 de uma banca do jogo do bicho que pertenceria a João Arcanjo Ribeiro. Ainda segundo a denúncia, Arcanjo seria o mandante do crime.

Os três jovens foram assassinados nas imediações do bairro São Matheus, em Várzea Grande. Eles teriam sido levados para o local por Célio Alves de Souza e o ex-cabo Hércules Araújo Agostinho. Os corpos dos adolescentes foram encontrados por garimpeiros da região, alguns dias após os crimes.

Na denúncia, o Ministério Público destaca que os acusados receberiam como recompensa pelos assassinatos uma quantia de R$ 15 mil. O valor combinado acabou não sendo pago integralmente, já que uma das vítimas teria morrido por engano. No mesmo processo, Hércules já foi julgado e condenado a 21 anos de prisão.

Testemunha

Hércules Agostinho, que também cumpre pena no presídio federal, foi trazido a Cuiabá para participar do julgamento como testemunha de defesa de Célio. A magistrada ressaltou que seria impossível a oitiva de Hércules como testemunha de um caso em que ele já foi julgado e condenado. No entanto, ela determinou que "em nome do princípio constitucional da plenitude de defesa", Hércules deve ser encaminhado ao Fórum de Várzea Grande no dia do julgamento. A intenção é de que o Conselho de Sentença decida se o ex-cabo será ou não ouvido no caso.

Desmembramento

A justiça desmembrou o processo em que João Arcanjo Ribeiro, Hércules Araújo Agostinho e Célio Alves de Souza são acusados de triplo assassinato. A defesa de Arcanjo recorreu da sentença de pronúncia e o processo foi desmembrado e encaminhado ao Tribunal de Justiça.

O recurso da defesa de João Arcanjo deve ser apreciado por uma das Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça. Em seguida, o caso deve retornar à 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, responsável pelo caso. No entanto, quando retornar, Arcanjo deve ser julgado separadamente.





Fonte: TVCA

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