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Economia
Segunda - 17 de Setembro de 2007 às 18:15

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O Ministério de Minas e Energia admitiu nesta segunda-feira que o sistema de abastecimento de energia elétrica em Cuiabá opera no limite de sua capacidade. A informação consta na Folha Online da edição desta segunda.

A Termelétrica Mário Covas, usina que responde por até 70% do abastecimento da cidade, está parada há três semanas porque a Bolívia suspendeu o fornecimento de gás.

O risco de faltar energia é ainda maior por causa da seca, que baixou os níveis dos reservatórios de hidrelétricas da região. Hoje, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, decretou situação de emergência na cidade devido à baixa umidade do ar e às constantes oscilações e quedas de energia.

De acordo com a assessoria do ministério, o governo tomará uma medida até o fim da semana para reforçar o abastecimento de energia elétrica na cidade, que ainda está sendo estudada por técnicos do órgão. Segundo o ministério, apesar de o sistema operar no limite, nenhum consumidor ficou sem energia elétrica na cidade por causa do problema com o gás boliviano.

Na semana passada, porém, houve quedas de energia de até 15 minutos, causadas, segundo o órgão, por um problema no sistema de transmissão da Eletronorte. Se a termelétrica estivesse funcionando, poderia gerar energia e suprir a falta causada pelo problema no sistema de transmissão.

De acordo com a assessoria da termelétrica, o fornecimento do gás é regulado por um contrato temporário que previa o envio de 1,1 milhão de metros cúbicos de gás diariamente. O contrato, porém, não está sendo cumprido porque a Bolívia alega ter problemas na produção de duas plantas de gás e a usina está parada desde 26 de agosto.

A previsão é de que representantes da usina e dos governos brasileiro e boliviano cheguem a um acordo até o fim deste mês e assinem um contrato para o fornecimento do insumo por 20 anos.





Fonte: Midia News

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