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Terça - 21 de Agosto de 2007 às 16:50
Por: Andreia Fanzeres

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A usina será instalada na margem esquerda do rio Aripuanã, bem no trecho das cachoeiras, visíveis da área urbana da cidade, que fica no lado oposto. A margem onde será erguida a hidrelétrica é um dos poucos trechos de floresta da região. O resto já virou pasto. De acordo com Piccolli, a instalação da usina na área verde vai causar impacto mínimo, que, aliás, não ficará visível a quem aprecia as cachoeiras. “A faixa entre o leito do rio e o canal por onde a água será conduzida às turbinas não vai ser derrubada”, explica. Segundo ele, as obras vão acontecer numa extensão de apenas três quilômetros e afetarão uma área de 171 hectares, sendo que a usina em si vai ocupar 54 hectares. Ou seja, as estruturas de geração de energia não serão instaladas no leito do rio, mas paralelo a ele, para aproveitar um desnível no terreno de quase 100 metros. “Essa é a obra que o ecologista pediu a Deus”, opina o diretor presidente da Águas da Pedra. (Clique aqui para ver uma animação do empreendimento.)

Os canteiros de obras serão estabelecidos em duas áreas de 108 hectares que já estão degradadas. De acordo com o projeto, quatro pontos na margem esquerda do rio servirão para a retirada de areia a ser utilizada pelo empreendimento. “Só vamos comprar areia de quem tiver com licenciamento ambiental em dia, é claro”, assegura Piccolli. O projeto também prevê a construção de um aterro sanitário que, após o término das obras, poderá ser usado pela prefeitura municipal. “Vamos comprar ainda seis mil litros de biodiesel por dia feitos de pupunha, pequi e amendoim da Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt”, diz. Isso representa 1/3 da necessidade mensal de combustível da usina durante as obras.





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