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Domingo - 21 de Abril de 2013 às 12:54

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Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MT, Btesey Miranda, no caso dos policiais as armas deveriam ser para uso exclusivo do serviço. 

Quando estiver de folga, entende ela, aquele que atua como agente da segurança pública, independente da instituição e patente, deve sair de casa como cidadão comum, sem levar armas. 

Betsey considera inaceitável a permissão para que policiais frequentem ambientes festivos portando armas. “Imagine alguém saindo de casa para uma festa levando uma arma”, avalia. 

A presidente da Comissão de Direitos Humanos diz que as armas, especialmente de fogo, têm o poder de alterar o comportamento do ser humano em geral, policial ou não, do grau de instrução ou posição social. 

“A pessoa fica menos tolerante, perde a paciência por muito pouco”, conclui Betsey. Ela observa que a sensação de superioridade exercida por um revólver faz com aquele que o carrega sinta necessidade de usá-lo ao primeiro sinal de ofensa. 

No trânsito, lamenta a presidente, as armas representam grande perigo. Ela lembra que no Brasil, inclusive em Mato Grosso, ocorreram inúmeras tragédias por causa de discussões decorrentes de pequenos acidentes apenas porque os envolvidos estavam de posse de arma. 

Betsey está convicta de que se o uso de arma de fogo fosse proibido no Brasil os índices de violência seriam outros. A população viveria com mais segurança. (AA) 





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