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Politica Brasil
Sábado - 20 de Abril de 2013 às 23:14

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O governador pernambucano Eduardo Campos já analisa opções de vice para a sucessão de 2014. No atual estágio das composições, a alternativa tida como mais vantajosa é a de ceder a segunda posição na chapa ao PDT. Em privado, o presidenciável do PSB revela uma queda pelo nome de José Fortunati, reeleito prefeito de Porto Alegre no ano passado.

 
 
Há 11 dias, de passagem pela capital gaúcha, Eduardo reuniu-se com Fortunati. Falaram sobre a eventualidade de formalização da parceria. Não foi uma conversa conclusiva. Mas ficou entendido que há interesse das duas partes. Na qualidade de presidente do PSB, o próprio Eduardo negocia o apoio do PDT de Fortunati com o mandachuva da legenda, Carlos Lupi.

 
 
O mesmo Lupi que, despachado do Ministério do Trabalho por Dilma Rousseff na pseudofaxina de 2011, acaba de acomodar no comando da pasta o secretário-geral do PDT, Manoel Dias. Aliado de dois gumes, Lupi diz que a presença na Esplanada não implica necessariamente o apoio à reeleição de Dilma.

 
 
Eduardo analisou também com seus operadores a hipótese de acomodar na vice o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). A despeito da boa imagem do parlamentar, enrolado na bandeira da educação, avaliou-se que ele possui características desvantajosas. Como Eduardo, nasceu em Pernambuco. Faz política no Distrito Federal, um colégio eleitoral sem expressão.

 
 
Diferentemente do que ocorre no Rio Grande do Sul, Eduardo já dispõe de palanque na capital federal. Rodrigo Rollemberg, líder do PSB no Senado, disputará o governo do DF. De resto, a opção por Fortunati ajudaria o nordestino Eduardo a colocar os pés no Sul do país, região onde os presidenciáveis do PSDB costumam obter generosas votações.

 
 
Afora o PDT, Eduardo negocia o apoio do PTB de Roberto Jefferson e do novo partido de Roberto Freire, o MD (Movimento Democrático). Se conseguir fechar essa coligação, vai à campanha com uma propaganda estimada em pouco mais de quatro minutos. Ainda não desistiu do PSD de Gilberto Kassab, dono de uma vitrine eletrônica de 1min40s.

 
 
Vital para qualquer candidato, o tempo de televisão é ainda mais essencial para Eduardo, cuja taxa de conhecimento fora do Nordeste é muito baixa. No momento, essa é a principal preocupação do neopresidenciável do PSB. A segunda prioridade é o fechamento de acordos que abram palanques nos Estados.





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