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Internacional
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 18:15

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O presidente dos EUA, George W. Bush, foi novamente pressionado na quinta-feira a explicar a sustentação jurídica do seu programa que autoriza a espionagem interna sem ordem judicial, quando uma comissão do Senado solicitou documentos do governo.

A solicitação foi aprovada na Comissão de Justiça por 13-3 votos, depois de 18 meses de esforços infrutíferos para obter documentos relacionados à justificativa jurídica do governo Bush para o programa, implementado depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Três republicanos e dez democratas votaram pela solicitação dos documentos, que pode ser oficializada nos próximos dias, a não ser que antes disso a Casa Branca libere os papéis.

"Ficamos no escuro por tempo demais", disse o presidente da comissão, o democrata Patrick Leahy. "A obstrução é inaceitável e deve acabar."

A medida abre espaço para um possível duelo jurídico entre a Casa Branca e o Congresso, liderado pela oposição democrata, que promete esquadrinhar o "modus operandi" do governo republicano.

Na semana passada, comissões parlamentares intimaram dois ex-assessores de Bush numa outra investigação, sobre a demissão de nove procuradores federais.

Bush pode contestar as intimações, citando um privilégio do Executivo, algo que antecessores seus fizeram nem sempre com sucesso para reter documentos ou evitar que assessores depusessem.

Críticos do programa de espionagem interna, que é operado pela Agência de Segurança Nacional e veio à tona em 2005, dizem que ele viola uma lei de 1978 que exige mandado judicial para isso. Bush diz ter poderes especiais de tempos de guerra para autorizar a espionagem sem ordem judicial.





Fonte: EFE

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