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Internacional
Terça - 19 de Junho de 2007 às 18:17

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O Hamas afirmou hoje que está mantendo "intensas negociações" com os seqüestradores do jornalista britânico da "BBC" Alan Johnston e que, "nas próximas 24 horas, haverá um desenlace sobre o caso", que já dura cem dias.

A declaração foi feita por Ahmed Youssef - assessor do primeiro-ministro palestino deposto Ismail Haniyeh - no final da reunião do Gabinete do Hamas, na Faixa de Gaza, na tarde de hoje. O seqüestro aconteceu há mais de três meses na Cidade de Gaza.

Esta foi a primeira reunião do Governo deposto após a tomada da Faixa de Gaza pelo grupo islâmico.

Quando perguntado sobre as últimas notícias sobe o jornalista da "BBC", Youssef respondeu: "Os contatos e as negociações continuam, e a questão será decidida esta noite ou amanhã. Entretanto, não me façam mais perguntas".

Johnston, um britânico de 44 anos, foi seqüestrado no dia 12 de março por membros de uma facção armada radical ligada a um grande e conhecido clã familiar.

Quatro pessoas encapuzadas e armadas obrigaram Johnston a abandonar seu carro e a entrar em outro veículo quando ele andava pela rede britânica por uma rua do centro de Gaza.

Ele morava de na Cidade de Gaza e é o jornalista que, até agora, permaneceu mais tempo em cativeiro no território palestino.

No último final de semana, o Hamas anunciou que Johnston seria libertado "em breve". No entanto, não há informações sobre o estado do jornalista.

Parentes e amigos de Alan Johnston farão uma vigília em diferentes partes do mundo amanhã, no 100º dia de cativeiro, informou hoje a "BBC".

Jornalistas da rede realizarão atos em várias localidades, lembrando os cem dias do seqüestro do correspondente.

No mês passado, o grupo palestino Exército do Islã informou, através do site da Al Qaeda, que mantinha o jornalista como refém e que se propunha a trocá-lo pelo xeque Abu Qatada. O religioso está detido no Reino Unido à espera de ser deportado para a Jordânia.

Um total de 170 mil pessoas assinou um documento virtual no site da "BBC", pedindo a libertação de Johnston.





Fonte: EFE

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