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Politica Brasil
Terça - 22 de Maio de 2007 às 08:53
Por: Fernando Leal

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Abertura de linhas de financiamento, disponibilidade de estrutura governamental, mobilização de força especial de trabalho e orientações sobre aplicação de novas estratégias de modelo econômico. Esse foi o pacote oferecido pela Assembléia Legislativa e pelos governos estadual e federal aos prefeitos dos 14 municípios que compõem a Bacia do Alto do Rio Paraguai.

A aplicação dessas ações foi apresentada e discutida durante o seminário “Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental da Região do Alto do Rio Paraguai – Dificuldades, Desafios e soluções”, solicitado pelo deputado José Domingos Fraga (DEM) e realizado pela AL na última sexta-feira (18), em Diamantino (médio-norte do estado, a 199,6km de Cuiabá).

Entre as medidas, uma foi anunciada pelo secretário de Assuntos Estratégicos de Mato Grosso, Clóves Vetoratto, e será desencadeada já nesta semana. Um grupo de técnicos do Ministério das Cidades vai fazer diagnóstico da situação do saneamento em todos os municípios mato-grossenses.

O trabalho – a cargo dos Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental criados pelo governo do estado e espalhados por 15 regiões – envolverá água, esgotos e resíduos sólidos. “Essa negociação já vinha sendo conduzida entre o governo de Mato Grosso e o Ministério das Cidades com o propósito de promover o desenvolvimento em nossas regiões”, informou Vetoratto.

A execução do programa – que custará R$ 2 milhões bancados pelo ministério e tem início em Diamantino – já está autorizada por ordem de serviço assinada pelas instituições. De acordo com o secretário, o prazo será “o menor possível”.

O diagnóstico vai nortear a elaboração dos respectivos projetos que abrirão as portas dos recursos federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) para os municípios mato-grossenses.

“Tenho uma confiança bem mais positiva do que a de muitos habitantes da região da Bacia do Alto Paraguai – com os resultados deste seminário realizado pela Assembléia Legislativa, até porque eles estão naturalmente sem expectativas e não acreditam mais em propostas de governo, não importa em que níveis estejam”, observou Zé Domingos. Ele disse ter certeza no desdobramento imediato das discussões ocorridas no encontro e pretende continuar se reunindo com os prefeitos locais, através do Conselho de Desenvolvimento Regional.

Dos palestrantes, as mensagens foram de otimismo e da necessidade de trabalho conjunto. O secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, procurou mostrar aos prefeitos e às comunidades da região que existem alternativas – e quais são elas – para o desenvolvimento local.

O gerente de Projetos da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades, Valdecir Medeiros, apontou o caminho ideal para os municípios conseguirem recursos e soluções para suas necessidades, e o consultor econômico da Fundação Getúlio Vargas e ex-secretário de Finanças de Cuiabá, Vivaldo Lopes, disse que há um cenário amplamente favorável nas economias mundial e brasileira, e também muito bom – para 2007 a 2010 – na economia de Mato Grosso.

O seminário aconteceu no auditório do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec) de Diamantino e, além de Zé Domingos, teve a participação dos deputados Wagner Ramos (PR), Carlos Avalone (PSDB) e Alexandre César (PT), e de prefeitos e outras lideranças e representantes de setores organizados da sociedade local.

Os municípios envolvidos integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimentos Econômico e Sócio-Ambiental do Alto do Rio Paraguai. São eles (em ordem alfabética): Alto Paraguai, Arenápolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Diamantino, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Maringá, Nova Olímpia, Porto Estrela, Santo Afonso, São José do Rio Claro e Tangará da Serra.

O consórcio é um dos 15 colocados em prática em todo o estado pelo governo. Na Bacia do Alto Paraguai, ele trabalha as cadeias produtivas de fruticultura (abacaxi), ovinocultura, caprinocultura, seringueira, piscicultura, leite, avicultura e biocombustível.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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