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Terça - 17 de Abril de 2007 às 08:11
Por: Josi Costa

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Duas pessoas foram assassinadas, 25 sofreram tentativa de morte ou ameaça e uma foi torturada em conflitos fundiários em Mato Grosso, ano passado. As estatísticas que denunciam a violência no campo e aponta Mato Grosso como único estado do Centro-Oeste com registro de morte são da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

MT também foi recordista, em 2006, de conflitos de terra, com 67 ocorrências. O número equivale a aproximadamente 40% das 165 ocorrências registradas nos 4 estados do Centro-Oeste. No Distrito Federal foram 8, em Goiás, 36, e, em Mato Grosso do Sul, 54.

Embora Mato Grosso tenha registrado 2 mortes e o maior número de confrontos no campo, efetuou uma prisão em 2006 enquanto DF prendeu 540 pessoas, GO, 4 e MS, 6. O número de pessoas agredidas (7), também é bem inferior a esses dois estados.

O relatório anual da Violência contra Ocupação e a Posse, do mesmo ano, é ainda mais desolador. Um total de 525 famílias foram despejadas das áreas que ocupavam e cerca de 2,5 mil sofreram ameaças de despejo.

Os dados mostram ainda que 770 famílias foram vítimas de ameaça de expulsão, 276 casas e 389 roças foram destruídas ao longo de 2006. O registro de 492 ações de pistoleiros ajuda a compreender quem é o outro lado do confronto.

Os conflitos para impedir a ação de ocupação envolveu 6,4 mil sem-terra e teve como cenário 74 mil áreas no Estado. Já nos atos de Violência contra Pessoa há o registro de 33,5 mil envolvidos. As 15 tentativas de assassinato registradas em Mato Grosso equivalem ao volume registrado nos 7 estados do Norte e é 3 vezes maior que os registros da região Nordeste.





Fonte: Gazeta Digital

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