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Nacional
Segunda - 22 de Janeiro de 2007 às 19:44

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A sétima edição do Fórum Social Mundial, celebrado pela primeira vez na África, reuniu até o momento pelo menos 46 mil pessoas ante a previsão de 100 mil, de acordo com o comitê organizador.

Segundo Oduor Ong'wen, da organização do evento, um total de 46 mil pessoas pagaram entrada (US$ 7) para os eventos do Fórum. Ele ressaltou que "muitas pessoas participam de atividades do Fórum também nos bairros de periferia, em Nairóbi, onde não se cobra entrada".

Cerca de 100 jovens da comunidade de Korogocho fizeram manifestações no estádio de Kasarani, onde está a maioria das atividades do Fórum, para protestar contra o preço da entrada e dos alimentos vendidos.

Os manifestantes reclamara que o preço da entrada era muito caro, ainda que seja mais barato para os quenianos [US$ 0,70]. Eles pediram que o ingresso no Fórum fosse gratuito para os habitantes dos subúrbios.

O assessor da organização, Oduor Ong'wen, afirmou que o comitê optou por cobrar a entrada por "razões de segurança".

"Desde que começou o Fórum Social, em 2001, sempre se fixou um preço de entrada em função das circunstâncias da população dos países que celebravam os eventos. Eu denunciou algumas organizações extremistas que manipulam os quenianos", disse Taufik Ben Abdalá, outro membro da organização.

O primeiro Fórum reuniu cerca de 20 mil pessoas e, desde então, o êxito do evento foi aumentando, com 100 mil participantes em 2006, ano que foram celebradas atividades em Caracas (Venezuela), Bamako (Mali) e Caraichi (Paquistão).

O FSM, que reúne ativistas que fazem oposição à globalização, pretende ser o contraposto do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.





Fonte: Folha Online

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