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Politica Brasil
Terça - 19 de Dezembro de 2006 às 13:35

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A reunião entre representantes da Unidade Ética na Política (PSB, PTB, PAN, PRTB, PTN, PTC, PMN e PV) e o governador Blairo Maggi foi finalizada na manhã desta terça-feira com resultado semelhante aos dos encontros com outros partidos: promessa de participação no governo, mas sem definição de cargos.

Com as secretarias de Justiça e Segurança Pública e Desenvolvimento Rural ainda “pendentes”, pelo menos oficialmente, os deputados eleitos Valtenir Pereira – federal pelo PSB – e Chico Galindo – estadual, pelo PTB – declararam estar satisfeitos com a conversa com Maggi e com a perspectiva de efetiva participação de seus partidos na próxima gestão, mas negaram terem negociado cargos específicos.

“Não tem que mudar o que está sendo bem feito”, afirmou Galindo. Segundo ele, é preciso que os partidos se conscientizem de que a cada gestão o número de participantes diminui, mas que a conversa de hoje o deixou tranquilo quanto ao papel da coligação: “Eu não saí daqui com um ‘não’, temos tranqüilidade e saio feliz porque faremos parte, o tempo dirá como”, explicou.

Já Pereira reafirmou que não pretende assumir a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) tão cedo: “É hora de ir para Brasília”, disse. A confirmação da saída do atual secretário, o promotor Célio Wilson de Oliveira, se deu ontem, com a decisão irrevogável do Conselho Nacional do Ministério Público em rejeitar a proposta de resolução que autorizaria seus membros a exercerem outro cargo fora do MP.

Para Pereira, dois fatores influenciam sua decisão de não assumir a Sejusp agora: a determinação da liderança nacional do PSB em não reduzir a bancada no Congresso – seu primeiro suplente é Eduardo Moura (PPS) - e a pressão das bases par que ele atue como deputado federal. “Para mim será um passo importante estar no Congresso e integrar as comissões”, afirmou. Questionado sobre sua posição quanto ao aumento de salário dos parlamentares (para R$ 24,5 mil), Pereira desconversou: “A partir da decisão do STF, vamos avaliar isso com muita responsabilidade, mas independente do salário, vamos trabalhar com muita dedicação”.

Decisão - Nesta manhã, por seis votos a quatro, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o aumento de 91% só poderá ser concedido com a aprovação de um decreto legislativo a ser votado no plenário da Câmara e do Senado, o que ainda pode ocorrer.

Apesar de derrubar o reajuste, o STF não acatou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) apresentada ontem pelo PPS, questionando o aumento de salários dos parlamentares - uma vez que a ação se baseava no decreto que, no entendimento do tribunal, não tem eficácia para a próxima legislatura.





Fonte: Olhar Direto

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