Repórter News - www.reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 01 de Dezembro de 2006 às 15:12

    Imprimir


O pedido de demissão de três funcionárias e o afastamento da vice-presidente da Casa Transitória da Criança por parte do promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins e que foi acatada pelo Judiciário gerou a renúncia coletiva da direção e do Conselho da instituição. A renúncia coletiva para o promotor foi motivada pela desinformação ou mal informação dos membros da diretoria.

Ele concedeu na manhã de ontem uma entrevista a equipe de reportagem do DS e explicou que o Ministério Público recebeu no dia 14 de novembro um relatório psicossocial assinado pela juíza Olinda de Quadros Altomare Castrillon informando que algumas crianças de 4 a 13 anos estavam sendo vítimas de maus tratos por alguns funcionários do local. “Diante do fato, tentamos buscar uma solução. As crianças foram ouvidas, como também as psicólogas do Fórum e a equipe técnica do Judiciário, sendo decidido pela demissão das três funcionárias acusadas de agredirem as crianças. Fato esse de conhecimento de todos. No entanto, a vice-presidente se negou a atender a Notificação Recomendária, sob o argumento de não conhecer o teor do processo, justificando também que a notificação não daria amparo legal em questões trabalhistas. No entanto, garanto que a notificação dá todo o respaldo necessário, até mesmo em questões trabalhistas. Foi a negativa da vice-presidente em cumprir a decisão judicial, que levou o Ministério Público a solicitar também o seu afastamento”, declara Gahyva.

Ele frisa que a sua decisão está dentro da lei e que o Ministério Público continua tomando as providências para apurar as irregularidades que possam estar ocorrendo na entidade. “Sobre a renúncia coletiva fui informado através da imprensa local, e até o momento não recebi nenhum documento, mas já estou realizando reuniões com a sociedade civil organizada, como também clubes de serviços para que seja formanda uma nova diretoria para assumir a Casa da Criança”, informa o promotor, dizendo que “acredita que a atual diretoria que assumiu um compromisso irá esperar uma solução e não deixará de prestar o atendimento às crianças”.

O promotor entregou uma cópia do relatório psicossocial à reportagem do DS, o qual está assinado pela psicóloga do Fórum e relata que as crianças são vítimas frequentes de violência moral e física por parte de alguns funcionários.





Fonte: Diário da Serra

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/256998/visualizar/