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Internacional
Quarta - 29 de Novembro de 2006 às 08:41

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O assessor de segurança nacional dos presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, levantou sérias dúvidas sobre a capacidade do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, de controlar a violência sectária, disse uma reportagem do jornal New York Times na terça-feira.

O assessor, Stephen Hadley, disse a Bush e a outras autoridades em memorando secreto de 8 de novembro que os EUA poderão ter que adotar medidas para fortalecer politicamente o líder iraquiano, segundo artigo no site do jornal (www.nytimes.com).

Uma autoridade do alto escalão do governo confirmou a existência do documento, que inclui propostas para ajudar a fortalecer Maliki, e disse que Hadley fez a avaliação depois de uma viagem ao Iraque.

O memorando aparece no momento em que Bush prepara-se para um encontro com Maliki, nesta quarta-feira, na Jordânia, a fim de debater o crescimento da violência entre insurgentes sunitas e milícias xiitas.

Bush também deverá receber em breve propostas para possíveis mudanças da política dos EUA para o Iraque, feitas por um conselho liderado pelo ex-secretário de Estado James Baker.

O jornal disse que o documento de cinco páginas foi feito em parte com base em um encontro de Hadley com Maliki no dia 30 de outubro, no Iraque.

"Ele me deu a impressão de um líder que quer ser forte, mas que está com dificuldades de descobrir como fazer isso", afirmou Hadley, segundo parte do texto divulgado pelo Times.

O texto afirma que Maliki recebe informações "sem dúvida distorcidas" de um pequeno círculo de assessores do Partido Dawa, xiita.

"Suas intenções parecem boas quando fala com os americanos, e relatos sugerem que ele está tentando confrontar a hierarquia xiita e forçar uma mudança positiva de forças", disse o memorando.

"Mas a realidade nas ruas de Bagdá sugere que Maliki ou ignora o que está acontecendo, deturpando suas intenções, ou que suas capacidades ainda não são suficientes para transformar as boas intenções em ações."





Fonte: Terra

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